
Sempre admirei a calmaria após a tempestade. Primeiro a chuva intensa, os trovões, querendo impor respeito, o barulho. E depois a tranqüilidade, o silêncio, o cheiro da rua molhada secando aos poucos, quando às vezes um tímido sol começa a querer aparecer no céu cinza, que vai aos poucos dando espaço ao azul. Talvez minha vida seja uma grande tempestade, que aos poucos se acalma, para logo dar espaço a outra grande revolta. Mas sempre se acalma novamente. O cinza do céu, demonstrando meu lado triste, talvez. Enquanto aos poucos se abre um brilhante sol de felicidade e até mesmo de amor.
Alessandra C.