Viver deveria ser igual mergulhar. Porque antes de entrar na água, você precisa não ter medo dela. Então você mergulha. Muita gente deveria mergulhar de cabeça na vida. Mas não um mergulho qualquer, mas sim aquele mergulho onde você testa todos os seus limites. Você vai fundo. Até o fim do oceano imenso, porque você precisa desafiar-se. Você mergulha até o fim, mesmo que comece a precisar de ar e precise buscar a superfície. Mas ela está muito longe... Mas você precisa tentar, você precisa alcançar a superfície antes que seja tarde. Você está apavorado, porque você provou que podia ir... Mas nunca pensou se você poderia voltar atrás. Mas você não vai morrer. Simplesmente porque ainda não chegou a sua hora. Você começa a pensar em toda a sua vida e você nada mais rápido, mais rápido. Você não vai suportar e está perdendo suas forças. Mas está perto, tão perto.
Aqui, alguns desistem. Fim.
Mas tem outros que continuam, eles não podem simplesmente morrer. Porque eles já estão morrendo, porque você precisa desafiar a vida para sentir o valor que ela possui. E alguns chegam a superfície. Outros não.
Alguns ainda chegam e não voltam nunca mais. Trauma. Estes passam a viver eternamente na superfície. Outros são corajosos. Superam. E voltam. Eles mergulham novamente. E eles tentam mais fundo, estes aprenderam a lição. Aqueles que não voltaram talvez não tentaram o suficiente. Ou apenas era o destino deles, o de não voltar mais. O de mergulhar. O de ter coragem.
Existem ainda os que gostariam de tentar, mas tomam como base aqueles que não voltaram. E jamais ousam tentar.
Você jamais irá aprender com o erro dos outros, uma vez que você não aprende sequer com os próprios.
Os que tentaram e voltaram são heróis. Os que não voltaram fizeram a sua tentativa, não importa o motivo de não terem voltado. E os que jamais tiveram coragem de tentar são os fracassados.
Você precisa mergulhar de cabeça e alcançar o fundo. E voltar. Você tem capacidade para fazer isso. E você deve falhar e deve tentar de novo. E de novo. E de novo. Até que não existam mais motivos pelos quais tentar. E quando você conseguir, você precisa aumentar a proposta. A proposta para si mesmo. E aumentar. E aumentar. Até que não exista proporção que possa ser alcançada.
Você conhece seus limites, não seus limites que conhecem você. E você precisa ir muito além, porque nem sempre o limite é suficiente. Você precisa mergulhar até o fundo sem proteção. Você precisa sentir a vida e deixar que a vida sinta você também.
Você não é ninguém no mundo até provar que pode ser alguém. Você não é ninguém para si mesmo até provar que você é quem faz os seus limites e que não realidade na existem limites. Porque não existe medo.
Ou pelo menos não deveria existir...
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Awww dip
sábado, 25 de setembro de 2010
Problemas habituais
Mas meu ponto nem era esse. Na verdade, eu queria apenas um ponto de partida pra poder reclamar, xingar e dizer tudo que eu queria dizer pra ela e não posso, porque eu sei que ela vai se chatear. (Mais do que já está.) Mas pra variar, estou eu aqui reclamando. Porque essa merda fode com a minha vida provavelmente desde 2005. Eu sempre penso que se eu não tivesse escutado aquela minha amiga lá de 2005 e nunca tivesse criado aquela conta no Orkut, eu jamais teria conhecido nenhuma Carolina, Tatiana, Isabella, Ana... nenhuma. Mas não, eu não me arrependo disso, de longe. Porque todas foram especiais, todas TEM a importância que tem na minha vida e me ensinaram coisas. Mas a primeira coisa que começa a machucar é quando você quer muito estar perto de uma pessoa e sequer pode... porque ela está geograficamente longe de você. E distância dói e dói demais. Talvez esse fosse o ponto principal para eu ter desistido disso há muito tempo.
Mas daí vem todo o problema de passado, presente, vida própria. E isso fode. Eu não sei, talvez eu me sinta afetada pelos problemas dos outros porque eu não posso ajudar, ou talvez seja ciúmes, ou eu realmente deveria desistir disso, deixar pra lá. Mas não dá. Eu não consigo.
As pessoas dizem o tempo todo, elas sempre me disseram que eu precisava sair dessa vida, que isso sempre me fazia mal. Que eu precisava viver na realidade.
E daí vieram Max, Plínio, Rafael, Gabriel... Aqui, na realidade. E no que foi diferente? Tanto eles quanto elas me fizeram sentir do mesmo modo. A diferença é que com as meninas eu me sinto melhor, eu me sinto mais confortável. Mas aí entra o mundo todo contra uma escolha, como se eu precisasse viver sempre me escondendo e isso fosse um crime. O constrangimento para dizer uma simples frase "Eu gosto de meninos e meninas". Sim, Renato Russo disse isso. E ele era famoso. E ele podia. E não podia. Pouquíssimas pessoas aceitam esse estilo de vida alternativo. Eu particularmente sinto nojo dessa expressão. Eu sinto nojo de quem diz que é fase. Eu sinto nojo de quem diz que "Deus" não vai mais me amar. Eu sinto nojo de quem diz que o Diabo está conseguindo o que queria. EU SINTO NOJO DE SER JULGADA POR GENTE QUE TEM MAIS DEFEITOS QUE EU.
Eu nunca fiz mal pra ninguém. Eu sou reservada, não converso com muita gente. E confio. Eu confio as minhas coisas para as pessoas, porque eu não acho que eu precise me esconder. Eu não estou fazendo nada de errado. Eu estou vivendo. Estou tentando ser feliz. E esse é o meu jeito de ser feliz. Eu sou feliz assim. E ninguém tem nada a ver com isso.
Ainda que eu me sinta mal, que eu me magoe. Mas qual a diferença? Os meninos me machucaram, as meninas me machucaram. Eu machuquei meninos e meninas. Ninguém tá livre de sair ferido quando se coloca sentimentos e amor em jogo.
Eu me disperso... Meu ponto inicial não era meu ponto inicial e nem era esse de agora. Mas eu sinto uma confusão dentro de mim tão grande, que eu sinto como se precisasse falar. Falar de todo e qualquer assunto que me vem na cabeça. Falar, falar, falar. Sobre tudo. Eu gosto de falar. Não. Eu gosto de escrever sobre o que eu gostaria de falar.
Todo mundo diz que eu sou viciada, que o computador "suga" a minha vida. Mas a minha desculpa é aceitável... Aqui é o único lugar onde eu consegui encontrar pessoas que se sintam como eu me sinto, que pensem como eu penso e que tenham alguma coisa a ver comigo. Ou muito, dependendo. Mas é claro que as pessoas vão me desapontar. Isso é o ser humano, esteja ele em qualquer canto do mundo, sempre vai estar fazendo alguma coisa que nos desaponte. Mas a gente perdoa. Sofre, mas perdoa e faz tudo de novo. As pessoas são assim.
Até chega a hora que cansa, então você afasta essas pessoas da sua vida. E você vai afastar pessoas pelo resto da sua vida, mas é um ciclo interminável.
Eu poderia divagar muito mais sobre isso, mas eu não tô muito bem pra isso e eu só precisava escrever pra ver se eu desabafava um pouco. Mas nem isso tá resolvendo. Vou procurar outra coisa pra me distrair. Depois eu escrevo algo que faça mais sentido...
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Send my love to the dancefloor
Nota: Achei esse texto perdido aqui no meu computador e resolvi postar. Provavelmente era um projeto de fic, mas agora acho que está bom desse jeito mesmo. Yap. E uau, nunca mais postei aqui, vou deixar de ser desleixada com meu blog.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Só pra constar...
Some fake ass punk kid heckling The Academy Is, Gabe Saporta do what he gotta do!
...They even came prepared with a sign that read “EMO FAGS.” They were incessant in their heckling, and continued calling my friends faggots. And it broke my heart and angered me to see how it was affecting my friend William, who is a sweetheart and a sensitive guy, and who doesn’t necessarily have the ability to stand up for himself. But me— I ALWAYS look out for my friends. And sorry to sound like I’m trying to be tough, but if you fuck with our friends, you fuck with our whole crew. That’s what friendship is all about; that’s what family’s all about— getting each other’s backs.
sábado, 15 de maio de 2010
Misticismo
(Personare)
domingo, 9 de maio de 2010
A dor que dói mais
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada; se ele tem assistido as aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial; se ela aprendeu a estacionar entre dois carros; se ele continua preferindo Malzebier; se ela continua preferindo suco; se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados; se ela continua dançando da quele jeitinho enlouquecedor; se ele continua cantando tão bem; se ela continua detestando o MC Donalds; se ele continua amando; se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos; Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento; Não saber como frear as lágrimas diante de uma música; Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não querer saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer.
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você, provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...
(Martha Medeiros)
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Baixinho, bem ali
terça-feira, 13 de abril de 2010
Nada mudou. Nada muda
Porém tudo que eu sinto é a frieza do toque das suas mãos geladas, num cumprimento sem emoção. Você sequer diz "oi" e se diz, é pela obrigação do cotidiano. E eu fico aqui, do mesmo modo que eu estava no ponto de partida. Talvez pior.
Nada mudou se não nome, sobrenome e endereço. Mas continua igual. Você sempre esteve sem estar e eu ainda sim acreditei. Mas nada mudou e tudo continua igual.
domingo, 11 de abril de 2010
Time to pretend
Você não tinha mais cigarros; eu ofereci.
Você queria andar; corremos.
Você queria beijar; eu também.
Você tinha medo; eu não.
Você tinha algo; eu não tinha ninguém.
Eu te beijei.* Você me beijou.
Eu queria beijar; você não sabia mais.
Eu queria correr, você fugiu.
Eu tinha você; você não queria nada.
Eu disse 'Oi'; você disse 'Adeus'.
Eu tenho tantos cigarros; você nem fuma mais.
Queria que você ligasse; você não ligou.
Queria que você falasse; você se calou.
Queria que o tempo passasse; você voou.
A: Vamos nos encontrar?
B: Já nos encontramos. Inclusive, já nos perdemos.
A: Vamos tentar!
B: Já tentamos, mais de uma vez. Vamos parar por aqui?
A: Estamos parados há muito tempo.
B: Então, vamos deixar tudo como está.
A: Não podemos. Já mudamos tudo.
B: Vamos fazer o quê?
A: Não sei, me liga.
(Esteban)
quinta-feira, 8 de abril de 2010
When does pleasure become pain?
Rub it gently to begin. Esfregue gentilmente pra começar.
You feel it? Você sente?
Can you feel it? Você está sentindo?
When does pleasure become pain? Quando prazer vira dor?
When does sex become insane? Quando o sexo fica insano?
Last Legal Drug (Le Petit Mort), Korn.
Às vezes eu não sabia se deveria ir ou ficar, chorar ou sorrir, amar ou odiar. Era algo além da minha capacidade de raciocínio que me dominava a cada novo instante, começou de um jeito tão simplório que hoje me pergunto como fui capaz de cair em uma armadilha tão perigosa, uma teia cruel tecida por um único idiota, eu mesmo. Havia momentos em que eu queria fugir, me esconder, chorar, buscar o colo da mamãe, e a segurança em seus braços, amor de mãe ainda é verdadeiro, pois eu precisava de você para ser meu porto seguro, beijar meus lábios, e confortar-me nas noites solitárias, eu queria ter a certeza de quando estivesse em perigo olharia ao redor, e encontraria você, quando as dúvidas invadir-me você seria minha certeza, minha coragem, meu amor. Você faria meu dia completo, seria meu sol, meu pequeno raio de sol, sunshine. Eu preciso gritar, falar, te amar. É algo tão simples que torna-se cada dia mais distante, a dor era um problema diário cada vez que meu olhar mergulhava ao seu. Eu tinha certeza de que você era brilhante, mesmo que fosse no mais profundo da sua essência, eu sabia que você era doce, sabia que você também precisava de mim.
(Trecho de Beg For Me, de Nathalie Gaudêncio. Postada em Fics de Bandas)
quarta-feira, 7 de abril de 2010
"Isso também vai passar..."
Numa manhã o rei recebeu de presente de um visitante nobre um belo rubi e mandou chamar o joalheiro da corte para pedir a este que criasse um anel, que seria o seu anel da sorte, pois assim o aconselhara o visitante que lhe presenteara a pedra.
O rei pediu ao joalheiro que criasse um pequeno compartimento no anel que deveria estar exatamente debaixo do rubi, onde um pequeno pedaço de papel pudesse ser armazenado. Como o compartimento era muito pequeno, qualquer coisa que se escrevesse naquele pequeno pedaço de papel não poderia ultrapassar quatro palavras.
Quando o anel ficou pronto o rei mandou chamar o sábio e lhe explicou sobre o anel. O rei então pediu ao sábio que lhe escrevesse as quatro palavras que lhe pudessem ser úteis num momento de extrema necessidade ou desespero.
O sábio assentiu e pensou por um instante. Chovia há dias e o sábio disse ao rei que assim que a chuva passasse ele entregaria ao rei as quatro palavras já escritas no pequeno papel tendo-o colocado no compartimento do anel da sorte do rei.
Dito isto, o rei concordou e entregou o anel ao sábio.
Passados dois dias e também as chuvas que irrompiam no reino há quase uma semana, o sábio devolveu o anel ao rei e disse:
- Majestade: abra o compartimento do anel somente num momento de extrema necessidade.
O rei concordou e colocou o anel no dedo. Passadas algumas semanas, o reino foi invadido por bárbaros e estes queriam a cabeça do rei para poderem tomar posse do reino. O rei percebeu que seu exército era muito mais fraco que o do inimigo e que fôra pego de surpresa. Era a ele que eles queriam.
Não lhe restava outra alternativa senão fugir em seu cavalo. Sem alarde pediu a seu servo imediato que preparasse seu melhor cavalo e partiu sem rumo. Os bárbaros o perseguiam e o rei se sentia acuado e em desespero.
O rei tinha decidido poupar seus soldados uma vez que o exército inimigo era duas vezes maior que o seu próprio exército e sabendo ele que era a sua cabeça que os bárbaros queriam, decidiu partir só para poupar vidas e afastar a atenção dos bárbaros para uma região vizinha a do seu reinado.
Foi então que o rei lembrou-se do anel. Abriu o compartimento e pegou o pequeno pedaço de papel onde estava escrito:
- ‘Isso vai passar.’
O rei sentiu-se de alguma forma aliviado, enxergou logo adiante uma clareira, entrou nela, se escondeu, até que os bárbaros, já o tendo perdido de vista desistiram e partiram.
Já seguro, o rei retornou ao povoado onde todos o aguardavam ansiosos, uma vez que não acreditavam que ele ainda pudesse estar vivo. Quando o viram retornar são e salvo, houve festa e exultação geral entre todos. O rei sentia-se orgulhoso de si mesmo e em êxtase por estar vivo e por ter retornado ao seu reino que permanecera intacto.
Neste momento, o rei recordou-se das palavras escritas no pequeno pedaço de papel contido no anel pelo sábio e o mandou chamar. Ele agradeceu o sábio pelas palavras escritas. O sábio pediu ao rei que lesse novamente o papel.
O rei questionou pois ele estava tão feliz, tão alegre, não havia motivo algum para desespero naquele momento e nenhuma vida tinha sido perdida na quase batalha. O rei estava orgulhoso de si mesmo e alegre.
O sábio repete:
- Majestade: lhe peço que leia novamente o pequeno papel.
O rei olha com atenção ao semblante sério do sábio e abre o compartimento do anel e lê:
- Isso também vai passar..."
(Este texto é uma adaptação livre de uma parábola sufi e não foi escrito ou editado por mim)
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Time wasted
I've been thinking about you, my love
And all the crazy things that you put me through
Now I'm coming around
Throwing it back to you
Were you thinking of me, when you kissed her?
Could you taste me when you licked her skin?
And all that while
I showered you with trust and promises
What I'm needing now is some sweet revenge
To get back all that I lost then
I gave you all I had to give
But I could never reach you
I thought I knew you
Once again, you used me, used me
I should have left you
Long before you used me, used me up
Spent my money, drove my car
I treated you like a shining star
But in my sky all burnt out you are
And I'll have the last laugh
When I see you walking with someother guy
'Cause I know you are gonna end up all alone
So take these words, some good advice
All you've done's gonna come back twice
You never cared how much it hurt
I really need to tell you
To get back all that I lost then
But I could never reach you
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Shameless, loveless, heartless...
Here goes nothing
domingo, 28 de março de 2010
I learned to walk, not to love
E que maravilhoso é quando você aprende! Pode correr, conhecer a liberdade! É belo, é maravilhoso, sublime. Quase como quando você conhece o amor. Que sentimento mais lindo esse, em que você pode acariciar, sentir borboletas no estômago, trocar carícias, sentir-se feliz. E que grande pacote de mentiras! Assim como quando você aprende a andar... Você vai achar bom no começo, mas depois você vai ver que ninguém mais te carrega no colo. Você vai cair correndo e vai se machucar. E vai doer. Então você vai pensar em como era bom quando você gatinhava. Lá você realmente tinha tudo. E no amor é mais ou menos assim. É quando você não tem nada que você percebe que tem tudo. E quando você tem tudo, sempre vai achar que não tem nada. E no final das contas, tudo que você pensar a respeito do amor vai estar errado. E certo. Porque o amor é aquele tipo de coisa que você não sabe ao certo o que pensar.
Eu estava a três passos de ter o amor da minha vida. Ou eu estava a três passos de ter a maior decepção da minha vida. Não importava. Eu estava a três passos da porta. Mas a casa imponente me colocava medo. Os três passos mais importantes da minha vida. Mas eu preferi continuar engatinhando. Eu poderia aprender a andar depois... Então eu fui embora. Medo, talvez bem mais complexo que o amor. Caminham juntos e atrapalham-se mutuamente. Medo, amor. São coisas que você não precisa sentir enquanto você não aprende a andar. Mas você não aprende a andar sem eles. Mas eu aprendi a andar. E a correr. E eu corri pra longe, fugindo. Porque eu não aprendi a andar na corda bamba que é o amor.
quarta-feira, 24 de março de 2010
If only my life could be like the movies
If only my life could be more like the movies. I want an angel to sweep down to me like it does to Jimmy Stewart in "It's a Wonderful Life" and talk me out of suicide, I've always waited for that one moment of truth to set me free and change my life forever, but he won't come, it doesn't happen that way. All the drugs, all the therapy, fights, anger, guilt, rave, suicidal thoughts, all of that was part of some slow recovery process, the same way I went down I came back up, gradually... and then suddenly. The pills weren't the cure at all, God knows, but they gave me breathing space which allowed me to start writing again only this time it was not as if my life depended on it.
domingo, 21 de março de 2010
Time to grow up
Tanto trabalho para nada, afogar em esquecimento só serviu para ver você partir-se em dois... desculpa mas acho que é a nossa hora de crescer.
"Prozac Nation"
*Texto não é da minha autoria e nem trecho do filme ou do livro, e foi retirado deste vídeo.
sexta-feira, 19 de março de 2010
Screw you, I hope you blow away
quinta-feira, 4 de março de 2010
We could be...
Nas conversas que temos, nas músicas que cantamos. No que somos e nunca deixamos de ser.
Eu acredito que podemos ser muito fortes, muito mais. Podemos ser como todos, e o tudo pode ser capaz.
Eu quero suas mãos, suas ideias e defeitos, que me ensine o seu jeito, enquanto aprende o meu.
Quero que faça sentido, que seja proibido, mas que entre nós todos não exista lei.
Quero ser tudo que tem graça, que tem gosto e da pra sentir.
Quero o que mais me da vontade, e quero vontade pra prosseguir.
Quero voar, mergulhar, morrer e matar a vontade de querer.
quarta-feira, 3 de março de 2010
"Me cerca, cercadamente."
(Estigma, Sergio Scol. PG 72-73)
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
I'm not a liar. Not at all...
Changes
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Me, myself and I
(Estigma, Sergio Scol. PG 29-30)
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Me abandone, por favor
Não posso viver esse amor
Não dá pra explicar o porque
Mas é o sofrer que me grita
Me abandone, por favor
Não é seu o meu amor
E é só minha a minha dor
O momento não para no seu relógio
Mas no meu já parou
Me abandone, por favor
Não é meu o seu amor
Mas será minha a sua dor
Se na insistência da impulsividade
A mágoa vier sem perdão
Jogando nós dois no chão
Me abandone, por favor
Não é nosso esse amor
Me abandone como trotes que abandonou frida
Com a paixão não consumida
E com a saudade da possibilidade não vivida
Me abandone, por favor
Pois já não sei mais do amor
Não sei abandonar o amor
Seja ele semente, fruto ou flor
Me abandone, por favor
Pois não sei mais nada do amor
Mas ele, ele sabe de nós.
O acidente
sábado, 20 de fevereiro de 2010
I'd lie.
Don't ever fall in love, he swears, as he runs his fingers through his hair. I'm laughing 'cause I hope he's wrong and I don't think it ever crossed his mind. He tells a joke, I fake a smile, but I know all his favorite songs and I could tell you: his favorite color's green, he loves to argue, born on the seventeenth, his sister's beautiful, he has his father's eyes and if you ask me if I love him... I'd lie. He looks around the room, innocently overlooks the truth. Shouldn't I like your walk? Doesn't he know that I've had it memorized for so long? He sees everything in black and white, never let nobody see him cry. And I don't let nobody see me wishing he was mine. He stands there, then walks away. My God, if I could only say I'm holding every breath for you. He'd never tell you, but he can play guitar. I think he can see through everything but my heart... First thought when I wake up is... My God, he's beautiful! So I put on my make-up and pray for a miracle. Yes, I could tell you: his favorite color's green, he loves to argue... Oh god, and it kills me... His sister's beautiful, he has his father's eyes... But if you ask me if I love him... If you ask me if I love him... Oh, I'd lie.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Fragmento
A ponte é velha, oxidada. Nem um pouco artística. Só uma feia relíquia pós-industrial.
O rio é uma piada. A água é escura, espessa, parada. Durante o inverno não se congela. Muitos dejetos.
Nos dias ensolarados, isso dá à superfície um estranho brilho verde-azulado.
Hoje não tem sol, apenas uma chuva fina. A ponte se oxida mais um pouco. O rio continua negro.
E ele* não consegue ver o fundo.’’
Trecho retirado da Fanfic Under The Bridge, de Blue, traduzida por Mika Maboroshi
*palavra original alterada
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Indignação desnecessária
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
You think outsiders are any less crazy then we are?
(Paulo Coelho, Veronika Decides to Die)
domingo, 24 de janeiro de 2010
I'm going to...
You had it, you lost it
(Trecho de Onze Minutos, Paulo Coelho)
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
People come and go, memories stays
Parei pra pensar sobre as pessoas que passam pelas nossas vidas. As pessoas que passam, as que passaram e as que ainda vão passar. Pessoas sempre passam. Não é como se alguém fosse ser eterno, alguém fosse durar para sempre. Mas talvez todas estejam eternizadas no coração das vidas de quem elas passaram. Tanta gente já passou pela minha vida. Tanta gente que eu perdi e tanta gente que eu ganhei. Amores... Tantos que passaram, tantos que ainda vão passar. Embora triste é um tanto engraçado esse modo de ver as coisas. Hoje eu olho no meu MSN e vejo muitas das pessoas que passaram. Pessoas que dariam a vida por mim, pessoas que eu podia chamar de "melhor amigo", hoje em dia mal nos falamos mais. Mas eu lembro. Eu lembro de cada risada que eles foram capazes de tirar de mim. Cada drama que eles foram capazes de ouvir, apoiar e até mesmo me ajudar. E agora eu olho pras pessoas de agora... Eu vejo que essas também vão passar. Surge um aperto, porque eu não queria conviver com a idéia de que todos são pássaros e uma hora eles têm de voar. Mas eles precisam. Não importa se seja uma pessoa que você nunca viu, ou essas que você vê todos os dias. Nenhum requisito é necessário para que uma pessoa entre na sua vida e faça parte dela. E ainda cause impacto, seja importante, faça a diferença. Não é preciso nada para tanto. Ainda sim, quando sabemos que um dia isso tudo vai acabar, não temos medo, vamos fundo, continuamos nos relacionando com outras pessoas, até que tudo começa de novo. Outra coisa de que é preciso aprender, quando se lida com pessoas é que elas sempre irão nos deixar memórias. E essas memórias sempre vão doer. Porque memórias doem. Não porque elas foram ruins, mas justamente por isso: quanto melhor a memória, mais dora ela causa. Isso é porque uma memória sempre vem junto com a saudade e com a nostalgia. E essas sim são as vilãs, essas sim causam dor e machucam. Através disso, uma memória torna-se um sentimento quase tão mal vindo quanto uma saudade e um sentimento de nostalgia. Embora de um modo geral, saudade, memórias e nostalgia tenham, em suma, praticamente o mesmo sentido, empregando-o aqui, desse modo. Talvez o amor encaixe-se aqui também. Mas falar de amor sempre rende um leque infinito de assuntos, que tomariam um tempo gigantesco sem que a gente chegue a algum lugar. E sempre voltamos pro mesmo. Mas retornando ao assunto das pessoas... Parei para pensar nisso hoje. Meus amigos, todos eles um dia serão estes que já passaram e que vão me causar saudade. Eu não queria isso nunca, talvez porque me sinta tão apegada à eles que seja no mínimo doloroso pensar num amigo como se um dia ele fosse deixar de fazer parte da sua vida. Mas diante tudo muda. O que está acontecendo agora uma hora vai ter que mudar. Antes era diferente, já mudou. E sempre vai estar mudando. E as pessoas sempre vão estar passando. Sempre.