sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

You think outsiders are any less crazy then we are?

‘‘Once upon a time, powerful wizard, who wanted to destroy an entire kingdom, placed a magic potion in the well from which the inhabitants drank. Whoever drank that water would go mad. The following morning, the whole population drank from the well and they all went mad, apart from the king and his family, who had a well set aside for them alone, which the magician had not managed to poison. The king was worried and tried to control the population by issuing a series of edicts governing security and public health. The policemen and the inspectors, however, had also drunk the poisoned water, and they thought the king’s decisions were absurd and resolved to take notice of them. When the inhabitants of the kingdom heard these decrees, they became convinced that the king had gone mad and was now giving nonsensical orders. The marched on the castle and called for his abdication. In despair the king prepared to step down from the throne, but the queen stopped him, saying: ‘‘Let us go and drink from the communal well. Then we will be the same as them.’’ And that was what they did: The king and queen drank the water of madness and immediately began talking nonsense. Their subjects repented at once; now that the king was displaying such ‘‘wisdom’’, why not allow him to rule the country? The country continued to live in peace, although its inhabitants behaved very differently from those of its neighbors. And the king was able to govern until the end of his days.’’
(Paulo Coelho, Veronika Decides to Die)

domingo, 24 de janeiro de 2010

I'm going to...

“I look at you sleeping inches away from my face, your breath touching mine not quite fresh air, but a rush still a frown creases the forehead I longed to kiss last night. The face turns, the lips part in a smile, I hope, I close my eyes, my heart beats a little faster, I clench my fists and twist my toes and I hear a gentle snore, I laugh out loud, I shake my head and with the spirit of the morning sun, kiss you fully on the lips. I await nothing, I care for nothing, I worry about nothing. Not you, not me, not silence, not pleasure, not pain, not what you will think, not what you will say. Yes, I guess I'm going to like you.”

You had it, you lost it

“Se tenho que ser fiel a alguém ou a alguma coisa, em primeiro lugar tenho que ser fiel a mim mesma. Se busco o amor verdadeiro, antes preciso ficar cansada dos amores medíocres que encontrei. A pouca experiência de vida me ensinou que ninguém é dono de nada, tudo é uma ilusão - e isso vai dos bens materiais aos bens espirituais. Quem já perdeu alguma coisa que tinha como garantida (algo que já me aconteceu tantas vezes) termina por aprender que nada lhe pertence. E se nada me pertence, tampouco preciso gastar meu tempo cuidando das coisas que não são minhas; melhor viver como se hoje fosse o primeiro (ou o último) dia da minha vida.”
(Trecho de Onze Minutos, Paulo Coelho)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

People come and go, memories stays


Parei pra pensar sobre as pessoas que passam pelas nossas vidas. As pessoas que passam, as que passaram e as que ainda vão passar. Pessoas sempre passam. Não é como se alguém fosse ser eterno, alguém fosse durar para sempre. Mas talvez todas estejam eternizadas no coração das vidas de quem elas passaram. Tanta gente já passou pela minha vida. Tanta gente que eu perdi e tanta gente que eu ganhei. Amores... Tantos que passaram, tantos que ainda vão passar. Embora triste é um tanto engraçado esse modo de ver as coisas. Hoje eu olho no meu MSN e vejo muitas das pessoas que passaram. Pessoas que dariam a vida por mim, pessoas que eu podia chamar de "melhor amigo", hoje em dia mal nos falamos mais. Mas eu lembro. Eu lembro de cada risada que eles foram capazes de tirar de mim. Cada drama que eles foram capazes de ouvir, apoiar e até mesmo me ajudar. E agora eu olho pras pessoas de agora... Eu vejo que essas também vão passar. Surge um aperto, porque eu não queria conviver com a idéia de que todos são pássaros e uma hora eles têm de voar. Mas eles precisam. Não importa se seja uma pessoa que você nunca viu, ou essas que você vê todos os dias. Nenhum requisito é necessário para que uma pessoa entre na sua vida e faça parte dela. E ainda cause impacto, seja importante, faça a diferença. Não é preciso nada para tanto. Ainda sim, quando sabemos que um dia isso tudo vai acabar, não temos medo, vamos fundo, continuamos nos relacionando com outras pessoas, até que tudo começa de novo. Outra coisa de que é preciso aprender, quando se lida com pessoas é que elas sempre irão nos deixar memórias. E essas memórias sempre vão doer. Porque memórias doem. Não porque elas foram ruins, mas justamente por isso: quanto melhor a memória, mais dora ela causa. Isso é porque uma memória sempre vem junto com a saudade e com a nostalgia. E essas sim são as vilãs, essas sim causam dor e machucam. Através disso, uma memória torna-se um sentimento quase tão mal vindo quanto uma saudade e um sentimento de nostalgia. Embora de um modo geral, saudade, memórias e nostalgia tenham, em suma, praticamente o mesmo sentido, empregando-o aqui, desse modo. Talvez o amor encaixe-se aqui também. Mas falar de amor sempre rende um leque infinito de assuntos, que tomariam um tempo gigantesco sem que a gente chegue a algum lugar. E sempre voltamos pro mesmo. Mas retornando ao assunto das pessoas... Parei para pensar nisso hoje. Meus amigos, todos eles um dia serão estes que já passaram e que vão me causar saudade. Eu não queria isso nunca, talvez porque me sinta tão apegada à eles que seja no mínimo doloroso pensar num amigo como se um dia ele fosse deixar de fazer parte da sua vida. Mas diante tudo muda. O que está acontecendo agora uma hora vai ter que mudar. Antes era diferente, já mudou. E sempre vai estar mudando. E as pessoas sempre vão estar passando. Sempre.