domingo, 20 de dezembro de 2009

Café e leite

Depois com o tempo descobri que o problema era o café. Porque café não tem nada a ver com amor. Café desce rasgando e te deixa ligado. Amor não. Amor é tipo leite. Tem prazo de validade curto e azeda muito rápido. E longa vida tem conservante. Uma mentira embalada. Só parece seguro porque está em uma caixinha. Depois que abre é igual a qualquer outro. Amor é tipo isso, derivado de leite com embalagem bonita na geladeira do mercado. Você quer muito, as vezes fica doente de vontade, mas depois que bebe vê que nem foi tudo aquilo. E sem as embalagens, no fundo, danone, queijo, manteiga... é tudo a mesma merda. Fica lá em você boiando até sumir. Teu corpo absorve o bom. E o ruim vai embora.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

You don't even know me at all...

É, eu sabia. Eu sabia que ia sair assim. Eu sempre soube que eu era... que eu sou assim. Eu sou instável. Eu sabia que todo aquele amor incondicional, rápido da forma que foi, tinha que significar algo. Eu simplesmente sabia que não tinha como ser daquela forma. E eis a minha resposta. Eu estou irritada, puta, fodida da vida e você simplesmente não consegue nem perceber isso. E aí eu começo a me questionar sobre um milhão de coisas. É aí que eu vejo que não me senti culpada por aquele final de semana. É aí que eu vejo que talvez não seja bem por aí e que eu me equivoquei um pouquinho. Ou talvez eu só esteja mesmo é com raiva. Com saudade, sei lá. Mas agora, eu tô puta irritada, é disso que eu sei nesse momento. Você deveria aprender que os meus "Tudo bem, amor" nunca significam "Tudo bem, amor" de verdade. Eu nunca digo isso quando está tudo bem, na real. Quando tudo tá péssimo, quando eu estou fodida da vida, eu costumo dizer esse maldito "tudo bem". Acho que você precisava me conhecer um pouco melhor, pra saber que eu estou putamente fodida. Não quero comparar, mas... Ela sempre sabia. Eu acho que daqui a pouco eu vou enlouquecer. Não posso me entregar a esse sentimento outra vez...Não posso, não quero. Eu te amei tão rápido, vou continuar te amando. É o certo. Eu sei que dá. Eu faço dar.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Feelings.

Eu não gosto de parar pra pensar na eternidade de tudo isso que está acontecendo agora. Talvez isso estragasse tudo isso de bonito que nós temos. Com você, eu sei, talvez tenha sido a única pessoa a quem eu dei tempo ao tempo, e agi da forma que se deve. Talvez seja o único por quem eu tenho controlado o meu ciúmes obsessivo, não querendo matar qualquer um que chegue perto de você. Não que eu não queira, mas você me deixa tão seguro que eu não sinto a necessidade de gritar com você e exigir que esteja longe daquela pessoa. Talvez porque eu saiba que você é meu. Talvez você seja tão perfeito, que eu esteja erroneamente te colocando num altar do qual talvez você nem mereça, mas não importa, porque qualquer coisa que você faça sempre vai ser visto com a beleza e a leveza que reflete o que você mesmo é: perfeição. Eu poderia passar a vida olhando para os seus olhos, com certeza isso seria suficiente pra cair por você a cada dia, sem que eu sequer precisasse te tocar. E se isso é amor? Então talvez eu tenha me equivocado esse tempo todo. Era só uma questão de tempo. E sorte.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Special needs

O seu corpo implorava pelo contato. Era aqui e agora. Eram as necessidades especiais. Era o corpo gritando, até atingir outra dimensão. Era a volúpia dos atos. Era o beijo incessante. Era o corpo... O corpo que gritava por contato íntimo. Era a própria intimidade. Ardendo a chama daquilo que não se podia denominar amor. Paixão, tesão. Talvez nestes termos. Sexo. No termo grosseiro. Pouco importavam os motivos, era apenas o frenesi de movimentos. Era uma, duas, três vezes. Era a melodia invadindo os corpos suados. Era um todo. Era um nada. Era como se fosse um só. E talvez fosse sozinho mesmo. Eram os corações partidos. A carne entrando na carne, os corpos se tornando um só. Desejo. Desejo da carne. Malícia. Era o impiedoso desejo de controlar. Era todo o poder. Era toda a paixão. Todo o fanatismo. Era a luxúria queimando dos olhos. Eram as necessidades. E era aqui e agora.

domingo, 15 de novembro de 2009

And I'm falling for you.

Às vezes eu penso que sou como aqueles animais que quando estão com medo, ou quando estão acuados, qualquer movimento brusco pode fazer com que eles corram pra longe até que você os perca de vista. É assim que eu estou me sentindo, um animal assustado, com medo. As coisas tem corrido depressa demais pra que eu possa acompanhar. E não é ruim. É apenas... Novo pra mim. Eu nunca tive essa sensação, mesmo que tenha me enganado várias outras vezes, mas nunca foi assim com nenhuma outra pessoa. Eu achava antes que o amor verdadeiro era aquele, que me machucava, que me fazia sofrer o tempo todo. E mais que isso, achava que talvez nunca fosse me livrar disso. E me fazia mal. Mas depois que você apareceu, é como se não me importasse mais. Você é tudo que eu penso antes de dormir, tudo que eu tenho pensado o tempo todo. E cada dia mais, eu tenho mais certeza e vontade de dizer que te amo e te ter perto de mim. E não faz nem um mês... Um mês. Não faz sequer um mês que eu te conheço e que nos falamos desde a primeira vez. Mas não é como se fosse absurdo pra mim. Não acredito muito em destino, mas desde o primeiro momento que eu te vi, eu senti algo em você. No começo eu quis lutar contra isso, com todas as forças que eu tinha. Mas pouco a pouco você foi conquistando o seu espaço e eu já não queria mais saber de lutar contra isso. Eu simplesmente queria você do meu lado. O tempo todo. Mesmo sem saber se isso é bom ou ruim. Mesmo sem saber de nada. Só queria (e quero, aliás) você perto de mim. Mas ainda sim me sinto como um animal assustado. É que essa rapidez com que as coisas tem acontecido me deixa meio sem saber como agir, sem saber qual é a hora certa de fazer ou dizer tal e tal coisa. É aí que eu percebo, você é totalmente diferente. Você demonstra todos os dias, tudo aquilo que eu sempre precisei ter perto de mim. Paz, serenidade, calma, sinceridade. E amor. Você é tudo que eu sempre pedi. Mesmo quando eu me via apaixonada por outra pessoa, mas ela nunca foi o que eu precisava. Sempre foi o oposto. Tudo que eu não precisava. Tudo que me fazia mal. E com você, eu me sinto acuada, porque eu não conhecia o amor dessa forma. Não conhecia o carinho, a compreensão, a cumplicidade. E você me mostrou isso. Você tem sempre me mostrado isso. E é isso que tem me feito cair mais por você, a cada dia. Eu acho que quero você do meu lado o tempo todo. E acho que estou me apaixonando por você. Tão rápido. Tão depressa. Tanto que chega a me assustar. Medo eu tenho. Mas você tem me feito sentir tão viva. E por isso eu agradeço. Por ter me trazido de volta. Por ter me dado um propósito. E espero que continue dando. Porque eu realmente estou me apaixonando por você.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Whatever you want.

É engraçado o modo como num dia as coisas podem mudar. Um dia eu jurei que jamais voltaria pra essa vida novamente e não pude cumprir. Também em vão jurei que jamais me apaixonaria outra vez. Era mentira, eu nunca havia me apaixonado e tudo que precisava era conhecer o amor de verdade, em toda sua maré avassaladora e abundante, tal como feito para confundir. E é engraçado como num dia, as coisas de péssimas possam passar à boas, como num piscar de olhos. Faz tempo que eu queria me sentir assim, motivada. E meu motivo é você. Eu mal posso acreditar agora. E eu não vou negar que eu tenho medo. Medo de não ser tão boa pra você quanto deveria. Medo de não conseguir lhe mostrar que eu posso ser melhor do que eu fui. Medo. Medo também de que as coisas não funcionem. Mas eu esqueço isso quando você está comigo. Tudo isso é apenas resto quando você está aqui. E eu sei que eu só posso estar em paz enquanto você estiver aqui. E eu vou fazer dar certo, você vai ver. Vou fazer dar certo a cada segundo. Vou te reconquistar, como era pra ter sido. E eu prometo que dessa vez não vou te desapontar. Eu prometo.

'I really wish things worked out with us.'


Sabe, na realidade eu nunca havia assistido um episódio de Greek. Soube sempre que era um seriado, mas nunca tive vontade de assistí-lo não sei. E de repente, eu encontro esse vídeo. Eu gostaria de poder lhe dizer isso. Mas eu não consigo entender porque você sempre tem que tornar as coisas mais difíceis pra nós. Foi o que eu fiz? Foi algo que eu disse? Eu nunca sei... Eu também gostaria, assim como o Cap, que as coisas funcionassem com a gente. Mas você quer isso? É, você diz querer, mas você não vê? Você me tem nas mãos. Então quando penso nisso, eu acho que você realmente não quer o mesmo que eu. Você não quer, não há o que contestar. Talvez você goste de me ver no estado em que eu fico por você. Mas eu só queria te entender. Desde sempre, foi tudo que eu sempre quis: te entender. Acho que você não imagina a proporção do que eu sinto por você. E enquanto eu não tiver coragem, vai continuar não sabendo. Eu luto por você, de qualquer forma. Porque eu ainda tenho esperança de que um dia a gente possa superar tudo isso e ficarmos... juntos, talvez? Eu digo que estou cansada, que não aguento mais. Realmente, eu estou. Mas ainda não é o suficiente pra deixar de lutar por você. Eu preciso disso.
Eu já desisti de desabafar com os meus amigos, porque eu sei que eles sempre vão dizer a mesma coisa. E não é o que eu preciso ouvir. Eu queria ser encorajada, saber que estou lutando por algo que é importante pra mim e ser apoiada. Mas eles não são capazes disso. Só que eu entendo. Eles querem apenas o meu melhor, não posso julgá-los. A culpa na verdade é minha. E sua. Eu errei, eu seu por Deus o quanto eu errei. Mas até quando você vai me punir por isso? Eu penso que não é necessário. Se você apenas dissesse que não quer mais, eu acho que entenderia melhor.
Mas não é o que você faz. Você prefere apenas me deixar confusa e fazer com que eu pense que é o que você quer, quando na verdade está longe de ser isso de fato. Agora diga, eu mereço mesmo isso? Eu errei, mas e você? Nós dois erramos juntos. Talvez eu mais. Ou você. Mas não importa, eu estou aqui agora, não estou? Você perceberia, se quisesse de verdade, que eu estou aqui, que eu quero tentar.

When I'm alone time goes so slow
I need you here with me
and how my mistakes have made
Your heart break
Still I need you here with me
So baby I... baby, I'm here.
Now I can breathe, turn my insides out
and smother me
Warm and alive I'm all over you
would you smother me?

domingo, 1 de novembro de 2009

Love hurts

O modo que você me conduz. O modo que você me destrói. O modo como você me mantém presa à você. A sua inconstância. O modo como leva as coisas. É você e nunca vai mudar. Sempre fazendo jogos e truques. Sempre me fazendo cair na sua rede. Tal como peixe ingênuo. O modo como brinca. O modo como me faz sempre acreditar, sempre esperar. Mas eu não espero mudanças. De verdade, que não espero nada de você. Eu só... espero você. E você nunca vai vir. Eu não espero que você me queira, eu espero apenas que pare de me guardar desse modo. Não quero que me guarde. Mas de certo modo, eu preciso que você me guarde. Eu sempre quis entender porque me faz tão mal não poder decifrar o que se passa pela sua cabeça. Mas eu sei. Eu entendo. Eu gostaria de poder te ajudar. De ser teu chão. De ser teu colo. De ser teu abrigo. Os pensamentos se misturam e me fazem mal. Me sufocam, de um modo que você jamais entenderia. Te amar dói. Acho que amar qualquer um deve doer. Amar dói.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Ah uh mi hed.

Tudo vai de acordo com meu humor. Dia após dia percebo manias, adquiro novas e abandono algumas velhas. Às vezes faço coisas sem perceber, assim como faço coisas percebendo e finjo que não fiz. Eu sou uma tremenda de uma hipócrita. Mas sou uma hipócrita sincera. Eu não admito erros tão facilmente quanto sei julgá-los e apontá-los. Eu não sei me expressar de maneira tão fácil quanto sei ouvir. Mas eu sei dar conselhos, quase tão bem quanto ninguém sabe fazer. Meu maior problema e não saber compartilhar. Isso me leva a lembrar que não sei ser de alguém. Não sei e de algum modo espero que alguém possa ser meu. Eu tenho meu vício. Meus vícios. Eu tenho a impulsão correndo ao meu lado, tanto quanto desejaria que ela estivesse longe de mim. Eu tenho o tempo. Que às vezes está ao meu favor. Às vezes contra. Eu tenho meus dons. Dons não, habilidades. Eu tenho uma vida nas mãos. Vida da qual às vezes não sei cuidar muito bem. Eu tenho minhas paixões. Eu tenho meus momentos de lucidez. Quase tanto quanto os de insanidade. Eu tenho meus momentos de felicidade. Quase tanto quanto os de infelicidade. Eu tenho surtos de criatividade, quase tanto quantos da falta dela. Eu tenho crises de ódio. Eu odeio muito. Mas eu amo muito mais. Eu sou difícilmente fácil de ser.

sábado, 17 de outubro de 2009

But I know, I dreamed today.

"Posso até sangrar que já não dói mais. Me acostumei. Já parei de chorar quando alguém fala de você. Eu sei te perdi, não dormi, me acabei, nunca mais volto atrás, foi demais. Não mereci teu amor, sabe Deus, onde foi que eu errei, tudo bem. Mas essa noite eu sonhei com teus olhos nos meus olhos. Ouvi o som da tua voz dizendo que se arrependeu. Tô morrendo sim, de saudade. Me diz que a dor chegou ao fim e você vai voltar pra mim. Todo dia sua ausência me persegue onde quer que eu vá, não sou ninguém. Sempre tenho que fingir que posso sorrir mesmo sem te ver. Eu nunca te enganei, não menti, pra depois descobrir que acabou, que desprezou meu amor. Vai chover, vou chorar, me esconder, te odiar, só eu sei, mas só que hoje eu sonhei."

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Untitled.

In my opinion, the best thing you can do is find a person who loves you for exactly what you are. Good mood, bad mood, ugly, pretty, handsome, what have you, the right person will still think the sun shines out your ass. That’s the kind of person that’s worth sticking with.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

To you I have all the time to waste. Can't you see?

Há quanto tempo eu não venho aqui escrever alguma coisa? E eu acho engraçado, que sempre que eu venho aqui (com exceção de alguns posts, é claro) é sempre pra falar do mesmo assunto. Parece às vezes que eu só fiz esse blog pra falar sobre isso. Na verdade não, eu fiz esse blog como uma forma de desabafo, seja lá para o que fosse, e normalmente, eu sempre preciso desabafar sobre isso. Bem, quem me conhece sabe a repulsa que eu tenho por dormir, mas às vezes eu me canso muito e preciso. E hoje eu tirei um cochilo à tarde e sonhei. Por Deus, eu realmente odeio quando eu sonho essas coisas, sempre acordo com aquela felicidade, achando que realmente aconteceu, quando na verdade... By the way, eu queria ter coragem de fazer o que eu fiz no meu sonho. Eu acho que isso sempre vai ser o meu carma, você sempre vai ser "a garota da minha vida", por mais que o tempo passe e que coisas e coisas aconteçam e pessoas e pessoas passem pela minha vida. Você sempre vai ser a garota a quem eu vou atribuir músicas, sempre. É engraçado, sempre que eu abro o meu caderno de rascunhos, eu tenho lá as cartas que eu deveria entregar. E a sua está lá, com várias páginas, manchada, borrada. Eu acho que tudo que você deveria saber, está lá. Bem, eu também tenho o seu endereço. E toda vez que eu vejo o seu número na minha agenda, eu sinto vontade de te ligar (o que é outra ironia, visto que eu sequer sei o código de área de Manaus, mas isso é o de menos). Eu penso que eu deveria ter te dado um valor maior. Mais que isso, eu penso que definitivamente deveria ter feito tudo aquilo que você pediu. Nunca vou deixar de pensar que talvez nós estivéssemos bem. Mas eu já citei isso, quantos passos eu precisaria dar para que nós pudéssemos dar certo? Eu não sei como até hoje eu ainda consigo fantasiar o dia em que nós vamos nos falar de novo. Mas você é imprevisível, sempre acho que você me odeia e de repente você me faz crer no contrário. E eu não sei porque eu alimento algum sentimento por você ainda. Eu sei, minha consciência não me deixa perder a razão quando digo pra mim mesma que nós nunca vamos ser algo novamente. Nunca mesmo. Mas às vezes surge uma pontinha de esperança. Talvez eu quisesse mesmo... Eu penso, sempre ensaio coisas pra te dizer, mas simplesmente perco a coragem. "Tempo em você, é tempo perdido", eu deveria saber. Eu simplesmente deveria saber. Mas não, eu apenas quero acreditar que algum dia, algum grande dia as coisas vão mudar. Eu já ensaiei tantas vezes em de alguma forma te dizer que desde muito tempo eu não te esqueci, que nem que seja por fake, eu quero você de volta e que eu faria qualquer coisa pra que isso acontecesse. Mas simplesmente não adiantaria. Eu sei que você não se importa, às vezes eu quero acreditar que você sente algo ainda, mas eu sei que seu coração deve ser todo dele agora. Eu nem sei quem ele é, mas deve ser muito bom pra ter te segurado desse jeito. Você percebe o ponto que eu cheguei? Eu sequer me importo que você me procure apenas quando está sozinha. Eu sei que é isso que acontece, que você não gosta realmente de mim. Mas você sabe que eu estou lá pra você. Eu me pergunto, você por acaso já percebeu isso? Percebeu que muito tempo se passou e sou eu quem continua ali, sempre disposta a te amparar? Mas é claro que você não percebe, você nunca perceberia. Porque é você. Todo mundo nota os sacrifícios que eu fiz e que eu faria por você. Muita gente já me disse que isso não é amor e sim uma grande obsessão. Uma obsessão mesmo. Talvez seja. Mas eu me sinto confortável em dizer que eu te amo. Porque eu amo. Eu acho que nunca gostei tanto de alguém assim como eu gosto de você. Isso não faz sentido nenhum, eu sei que não. Mas eu posso lidar com isso? Não, eu não pude. Eu não consegui. Eu apenas vi a merda toda acontecer. E não fiz nada. Eu sempre digo, tudo que eu queria é uma chance. Mas eu tenho vontade de ganhar um soco quando eu digo essas coisas. Eu tive a minha chance. Sempre que eu penso que eu desperdicei toda e qualquer chance que eu tive, eu tenho vontade de me matar. Sim, eu tenho mesmo. Isso de certa forma me faz muito mal. E sabe por quê? Porque essa porra de sentimento sempre volta. Eu acho que você é uma pessoa que eu sempre vou querer, não importa quanto tempo passe. Mas eu não sei se pra ti vale dessa regra de que se eu tivesse eu não iria mais querer. Porra, eu te amo pra caralho, é claro que se eu tivesse a porra dessa nova chance eu iria fazer tudo certinho. Mas isso nunca vai acontecer. Você deveria ser meu capítulo encerrado, ninguém aguenta mais me ouvir falando dessa história. Mas não, isso sempre vai se repetir. Muitas coisas depois de você não fizeram mais sentido. Como ter um fake... E eu acho que nunca mais vão fazer. Porque, caramba, eu tentei. E aí eu me fodi de novo, porque ela era no mínimo pior que você. E eu simplesmente não a julgo, porque de certa forma ela é igualzinha à mim, tudo que ela tá esperando é a porra de uma chance que nunca vai aparecer. Porque mesmo eu te amando, eu tenho consciência da filha da puta que você é. Mas você não é. Porque a culpa não é sua de não me amar, de não me querer. E Deus, por que eu não dei o devido valor que você merecia quando você me amava?! Até hoje, ATÉ HOJE eu praticamente me crucifico por isso. E isso não é amor? Eu queria que você me procurasse, mesmo que só pra tapar a sua solidão por um tempo. Porque eu seria a pessoa mais feliz do mundo, você sabe disso? Mas eu nunca sei o que esperar de você. Na verdade desde o começo eu nunca soube. Eu deveria ter imaginado, as suas crises, tudo mais... Eu deveria saber o problema que você seria. Você acha que não é amor, todo mundo que me conhece saber de você? Todo mundo saber que eu te amo e que eu sofro o diabo por você? Eu não consigo ver isso apenas como uma obsessão, por favor, eu estaria tão feliz com você ao meu lado. Por que simplesmente não pode ser como eu quero? Por quê? Eu queria apenas saber o que você sente de verdade ao meu respeito. Nem que seja pra saber que você sequer pense ou se lembre quem eu sou. Eu só queria saber.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

I don't really care if you're feeling down now.

Yeah, I may be alone now. But what about you? I want to see you again, just to smile stare at your face. I could laugh too. Because when you left me I know what you was waiting for. But you know him, you know he'll never change. And so what now? I know that you are not ok. By the way, it doesn't really cares, but I could get a little excited to see you feeling down. I know how it hurts. I lived it. And I know how stupid it could be. Maybe you will never understand. But I know, and you know that too, leave me wasn't your better choice.

domingo, 27 de setembro de 2009

I'd tried my best on you. I'd wasted my time...

Wasn't it me you didn't want? Wasn't it me who was hanging on? But guess what, baby? You're all alone now. Yeah, you're all alone. I know, you should think that he would change. Well, let me tell you something, people never change. By the way, this is one of that things that we know how beginnig and how ending. You know that too. But you can't leave it. I know how you feel about it. I'd tried to help you, but what happened? You threw me away. Now it doesn't make any difference. But in that time, I'd wanted you. I'd wanted to fall in love with you. And I'd tried to hard in one thing that I always knew that would never work. Well, baby, I should tell you something. He played with you again. And he will left you again. Because he don't want you. He's only want know that he'll never be forgotten. He want to be always and forever the only one in your life. I guess he was already did it in a long time ago. Because you will never take your life and you will always belongs to him. Maybe it's just your karma, baby. I'd tried to help you, but you don't wanted to.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Só quero que você saiba...

Acho que se eu tiver mais uma chance de tê-lo em minha frente novamente, eu creio que precisarei ser forte. Devo ignorar o fato de que perco o poder da fala quando você aparece diante de mim, mas dessa vez eu precisarei lhe dizer de uma vez por todas tudo aquilo que sinto, tudo aquilo que venho guardando durante todos esses meses. Preciso ter a coragem de lhe falar que faria tudo diferente, que se me aceitasse por mais uma vez, eu não lhe decepcionaria novamente. Preciso ainda dizer-lhe que se eu pudesse, lhe daria o mundo, apenas pra ter ter comigo mais uma vez. Preciso dizer o quanto eu lhe amo e o quanto eu sinto sua falta. Preciso que saiba que faço qualquer coisa apenas para que você volte. Preciso que saiba da dor que sinto, todos os dias. Preciso que saiba de uma vez por todas que meus pensamentos se voltam sempre a você. Preciso que saiba que não posso estar com outro alguém, porque é você que me vem em mente. Preciso ainda que saiba que te amo, se já não disse isso antes, porque é importante. Preciso que saiba, que eu simplesmente não consigo continuar sem você e que cada dia que passa, me sinto mais só. Preciso que saiba que eu preciso de você, como nunca achei que precisaria. Preciso que saiba que tudo me lembra você. Preciso que saiba que eu ainda te amo. Preciso que saiba... que eu mudaria o mundo por você. Ah, eu preciso que você saiba que eu faria qualquer coisa pra ter você de volta. Eu preciso tanto que você saiba...

terça-feira, 1 de setembro de 2009

I can't stand, no, I really can't.

I can't stand the things that you do, no, I ain't lyin'. And I don't care if you don't want me, 'cause I'm yours, yours, your's anyhow, I love you. I wanted put a spell on you, because you're not mine anymore... Oh, and I can't stand the things that you do when you're fooling around, 'cause if I can't have you, so no one should will. But I'm yours anyhow, I'm yours, even you're not mine anymore...

Eu não aguento as coisas que você faz, não, eu não estou mentindo. E eu não me importo se você não me quer, porque eu sou seu, eu te amo. Eu queria colocar um feitiço em você, porque você não é mais meu... Oh, e eu não agüento as coisas que você faz quando está bobeando por aí, porque se eu não posso tê-lo, então ninguém deveria. Mas de qualquer forma eu sou seu, sou seu, mesmo que você não seja mais meu....

sábado, 29 de agosto de 2009

Eu ando tão down...

Mas há pouco percebi, que nunca ninguém vai me amar. Há pouco percebi o quanto estou sozinha. Há pouco percebi que minha felicidade limita-se apenas há bons momentos e que logo quando eles acabam, ela se vai, junto com eles e logo volto a ser a pessoa sozinha de quem eu falo. Sem amor... E por pensar que as coisas podem mudar, continuo sozinha. Eu sonho... Porque quero amor, quero poder dividir o amor que sinto, quero receber amor. Quero amor na minha vida. Dar, receber. Mas há pouco percebi que sou feita apenas de momentos e que depois que eles acabam, eu volto ao mesmo ponto de partida. Estou perdida.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Everybody's dancing in the rain.


Frágil... Você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo. Parado atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos começa a passar.

Caio Fernando Abreu

sábado, 22 de agosto de 2009

What goes around always comes around

Sitting in the dark, I can't forget
Even now, I realize the time I'll never get
Another story of the Bitter Pills of Fate
I can't go back again
I can't go back again...

But you asked me to love you and I did
Traded my emotions for a contract to commit
And when I got away, I only got so far
The other me is dead
I hear his voice inside my head

We were never alive, and we won't be born again
I'll never survive with dead memories in my heart
Dead memories in my heart
Dead memories in my arms

You told me to love you and I did
Tied my soul into a knot and got me to submit
So when I got away, I only kept my scars
The other me is gone
Now I don't know where I belong

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

I thought that you was the right girl, but and I?

Parei agora pra pensar. Na verdade, já vinha pensando nisso há algum tempo, só ficou mais evidente. Ontem à noite, eu não agüentei, eu precisava chorar, porque chorar às vezes me faz sentir mais viva, me faz saber que eu sinto. Mas não podia deixar de me achar boba depois. Mas o que parei mesmo pra pensar, foi em... Quantas pessoas a cada segundo não tem seus corações quebrados, cortados e até mesmo dilacerados, a cada instante? Eu estava rodando por aí, quando vi mais uma prova de que segundo por segundo, pessoas terminam, se machucam, rompem. Às vezes voltam, apenas pra estragar o restinho do que tinha sobrado de bom entre eles. Eu passei por isso. E acho que sempre vou passar. Eu sempre estou procurando novos modos de me ferir, embora graciosamente dando um ar de que sofrer por amor é um ato até louvável, deveria-se dizer. Pois eu acho besteira. O amor deveria definitivamente ser considerado um pecado, às vezes, tanto que faz a gente se machucar e agora. E ele vem, ele acontece de uma forma que quando vemos já tomou conta de todo nosso ser e só cresce e cresce, mesmo quando nem espaço mais tem, aí ele começa a crescer tanto que começa a machucar. Eu admito, histórias perfeitas de amor, daquelas que você sabe que nunca vai terminar, me causam inveja. Eu gostaria de ter um amor assim pra vida toda, amor pra mim não difere de sexo, cor, raça ou religião. Já torno a tarefa tão mais fácil. Também não faço nem questão de estar sempre perto, a saudade também pode ser saudável, de certa forma. Mas o que acontece é que sempre vai ter algo entre a pessoa desejada, o objetivo, os sentimentos... e a probabilidade de dar certo.
Eu acho que tenho estado meio melancólica e até mesmo um tanto deprimida. Eu achava que dessa vez algo poderia ser de verdade, dar certo mesmo e "me salvar". Mas eu vejo que mais uma vez vai ser no mínimo complicado sair bem dessa. E eu não sei se quero pagar o preço de tentar e mais uma vez ver que não era essa a escolha certa. Não sei se o certo seria mesmo continuar com isso ou parar e largar mão de vez. Eu tenho medo. Eu estou com medo. E com isso tudo se torna tão mais difícil, não é mesmo? E mais uma vez eu sei que estou cometendo o mesmo erro, o de não falar. Mas como eu falaria? Eu simplesmente não posso, não é algo pro momento. Eu só vou ter que guardar, como se fosse um segredo de mim comigo mesma, isso deveria ser fácil, mas nunca é fácil manter segredos. Só vou guardar enquanto isso não me corroer... É possível?

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

É de lágrima.

Eu sempre me auto-intitulei independente, segura. Nunca precisei de ninguém. Ou pelo menos sempre disse não precisar. Então aconteceu uma, duas, três vezes. E eu não pude deixar de notar... Que eu não passava de alguém que quer se provar. Se provar que pode viver de solidão. E vivia de uma farça. Eu sempre precisei de alguém, nem que fosse alguém que eu pudesse proteger. Porque é essa a necessidade que eu sinto, proteger as pessoas que eu amo. E ter alguém pra amar. E a única coisa que eu realmente preciso, é que me amem de volta. Eu não peço muito, eu quero dar amor, carinho, atenção, corrigir todos os erros passados, de todas as relações frustradas e fazer dar totalmente certo. Mas e quando o medo chega à tona, me reprimindo e me fazendo recuar? O que eu deveria fazer? Pois agora tenho medo, daqueles medos que te fazem quase desistir... Só queria paz, tranquilidade e achar o meu abrigo e proteção. E é quando eu penso que agora pode ser diferente e novamente algo de mal acontece, apenas pra dar errado. E se o medo me fizer parar? Talvez fosse mesmo o momento, não?

domingo, 16 de agosto de 2009

Some memories should be burned... forever.

Tem dias que eu penso que as coisas já estão voltando ao normal, eu olho em volta, não tem mais aquela vazio todo me consumindo. Então eu respiro fundo, sorrio, penso que já esqueci de toda aquela dor e sofrimento. Pois então algo me põe diante de nova situação, flashes, memórias e tudo volta, eu fico novamente no ponto de partida, remoendo coisas e pensando como teria sido se eu tivesse dado um passo diferente do passo que eu dei. Mas eu teria que ter dado muitos passos diferentes dos que eu dei para que tudo isso pudesse ter durado. Talvez ainda durasse hoje. Mas eu acho que penso demais e, algumas vezes, acabo fantasiando. Porque sempre vai existir aquele outro. Sempre ele vai ter sido o primeiro na sua vida. Mas eu não o culpo, é claro que eu não poderia. Eu só nunca entendi porque em toda a sua vida, sempre havia alguém melhor que eu e eu eu nunca soube o porquê. Eu dava meu melhor, sim, eu dava antes de começar com meus vacilos... Então por que de algum modo você sempre soube ver apenas tudo aquilo que eu não era? Você sempre dava um jeito de ver a minha parte ruim. E hoje eu te vejo, você volta pras mesmas pessoas, porque elas merecem o seu perdão e a sua companhia. Mas quando é comigo, você finge que eu não existi, finge que eu não dei a minha vida por você... Eu gostaria de poder te arrancar de mim, mas acho que só consigo isso de uma forma momentânea. E eu me sinto péssima. Porque eu me sinto usando as pessoas apenas pra te esquecer e isso não é nem um pouco justo. Mas de qualquer modo, eu continuo apenas fingindo, vou passar por você, mais uma vez e você não irá ver meus olhos borrados. Meu coração vai chorar quando te ver, mas você não vai poder ver, porque você já se afastou dele há muito tempo. Mas eu vou, eu vou, eu vou passar por você e você vai me ver bem. Eu vou sorrir, nós vamos conversar. Você vai achar que eu já consegui te superar e que eu tenho alguém. Mas enquanto você existir, sempre haverá esse pedaço incessável e incurável dentro do meu coração, essa peça que eu nunca vou conseguir tirar. Mas você não vai notar e tudo vai continuar da forma que deveria estar. Você aí, eu aqui. Nossos caminhos jamais deveriam ter se cruzado.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

They are the loneliest...

Clique na foto para ver o vídeo de "Broken Love Song"

Broken Love Song
Peter Doherty

Take a broken love song
Keep it by your side
Never be lonely
Find a place to hide

By the west way
Inside the scrubs
How long must we wait?
For they're killing us?
Killing us

Oh, they are the loneliest
They are the loneliest
They are the loneliest
They are the loneliest
Still...

Through my cell window
Hear the loft boys sing
Come on you R's
Carried on the wind

Every morning
I'll be singing
Like a caged bird who might say
John, Paul, George and Ringo
Help me pass the hours away

Free as a bird
Would I be
Another dawn creeps up on me
On me
Ah, ah, ah, ah, ah, ah

They are the loneliest
They are the loneliest
They are the loneliest
They are the loneliest
Still...

Letters from faceless haters
That'd love to
See my swinging in my cell
Oh, I never saw a man
who looked like such a wistful eye,
upon the little tent of blue prisoners
call the sky.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

And if I lost myself?

Nunca consegui me encaixar a grupos, panelas e também nunca fui muito chegada a essas coisas. Acho que no colégio sempre fui a quietinha e insignificante do canto da sala, ou a que sentava bem na frente e ainda sim não se destacava. Talvez me destacasse única e exclusivamente para os professores, assim, mutuamente. Nunca fui de muitos amigos, uma vez que o suficiente era ter alguém para colocar minhas palavras em prática e poder me expressar um pouco que fosse e ainda sim, não o tempo todo. Mas sempre fui contraditória, pois sempre reclamei de não chamar atenção, eu queria um pouco dela, nem que fosse pra saber seu gosto. Então foi aí que eu corri atrás, diziam que eu tinha de estar com as pessoas certas, eu fui atrás delas, era semi-deusas para mim, que era quase tão ingenua. E depois as conheci. Comuns, com seus sonhos, defeitos e até futilidades. Então logo eu cresci e vi que jamais teria crescido sem experimentar a vida de vários ângulos. Eu me envergonhei, mas hoje me envergonho de ter querido negar algo que eu fui. Eu fui minhas fases, eu senti o gosto da vida - não que eu não o sinto mais, eu apenas cresci. Mas eu continuo crescendo, ainda nem sou mulher. Mas gosto de agir algumas vezes com desenvoltura, brincar de ser adulta e até arcar com responsabilidades. Mas às vezes gosto mesmo de ser criança, dormir depois do copo de leite e saber que sempre vai ter alguém ali por mim e que a vida é muito fácil. Mas já me destruíram essa fantasia. Junto com o Coelho da Páscoa e Papai-Noel, lá estão minhas crenças de que o mundo é coisa fácil de se entender. Mas não sou mais criança, ainda que tenha conservado a inocência. Mas ainda tenho sonhos. Ainda guardo sentimentos em canções. Eu crio meu mundo, apenas pra fugir da realidade medíocre imposta pelos grandes, eu fujo, pois ainda tenho tempo para isso. Eu peço colo, abrigo... Longe dessa realidade que me aflige e me faz às vezes negar quem realmente sou. Eu choro como criança, mas eu sei me segurar, eu agüento o que for, pois me ensinaram assim. Eu apenas não posso esquecer quem sou, como sou, pois foi assim que me ensinaram. E que eles vão me obrigar a me negar, a me mudar, a me moldar... Mas me ensinaram a dizer não, me ensinaram a correr pra longe do perigo e me ensinaram a escolher entre o bom e o ruim. Mas e se ainda sim eu me perder e esquecer quem sou? Porque também me ensinaram que existe perdão...

Às vezes é bom não fazer muito sentido...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

'Ainda tem o seu perfume pela casa...'

Entre por essa porta agora
E diga que me adora
Você tem meia hora
Pra mudar a minha vida
Vem, vambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva...

Ainda tem o seu perfume
Pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara?
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Dentro da noite veloz...

Ainda tem o seu perfume
Pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara?
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Na cinza das horas...

sexta-feira, 31 de julho de 2009

No quê você acredita?

Eu nunca fui uma pessoa muito crente em certos assuntos, tais como Igreja, Bíblia e seus afins. Sempre achei que muita coisa foi e ainda é oculta para as pessoas, também às vezes chego até duvidar que "A Palavra do Senhor" seja assim tão contraditória onde "Você não se deitarás com seu semelhante" mas "Qualquer forma de amor é válida". Talvez seja o ponto principal em que me faz pensar. Digo, não tive minha fé abalada por best-sellers como O Código Da Vinci e Anjos e Demônios, isso foi o assunto de uma das minhas aulas de português. Mas talvez eu mesma tenha "abalado a minha fé" quando parei pra refletir.
Porém diante de tais fatos e pensamentos, que me surgiu a pergunta: Você acredita no Apocalipse? Eu digo, não em um meteoro que vai atingir a Terra em alguns anos e transformar tudo em cinzas, nem em uma inundação Hollywoodiana no estilo "O Dia Depois de Amanhã", eu digo em coisas simples, como mães atirando seus filhos pelas janelas, mortes, mortes uma após a outra. Violência, jovens usando drogas e... Vírus novos, à cada instante. Antes a preocupação era com Vírus da AIDS, vocês se lembram? Quando o maior foco estava em combater esse vírus e ok. Então eles chegaram, ou estão chegando, perto de encontrar a cura. Eu até fiz um trabalho de escola sobre isso e eu, particularmente, acredito que eles estejam realmente próximos de encontrar cura pra isso. Mas e agora chega esse novo vírus... Carinhosamente apelidado de "Gripe Suína", mas também conhecido por Influenza A (H1N1) ou Gripe A. Quando penso nisso, realmente chego a me questionar se isso realmente tem algo a ver com o tal tão falado "Fim dos Tempos". Digo, como uma gripe, é, uma simples gripe é capaz de imoblizar praticamente grande parte da população e... Matar? Eu me lembro também quando o assunto era a Dengue e o foco estava todo em combatê-la. Vocês se lembram? Era um grande alarde, começou pequenininho num lugar e logo se alastrou. Deste modo, eu penso que nunca vão encontrar curas suficiente, porque sempre existiram novos vírus.
Há quem diga que é a Gripe A - como vou chamá-la, porque Gripe Suína me soa de muito mal gosto - que mata. Eu já penso o contrário, e claro, há quem me tenha despertado essa dúvida. Estava discutindo com a Rafa na sala, não é mesmo a Gripe A que mata, o fato é que você contrai o vírus e esse vírus lhe deixa vulnerável (talvez até como o vírus da AIDS) e então você pega algo como uma pneumonia e é isso que mata. Talvez eu esteja enganada. Os sintomas de uma Gripe A, são, em certa generalização, uma Gripe Comum exagerada, com excessão a um dos sintomas que é o contrário, mas não me recordo agora. Também me recorda alguns sintomas da Dengue. E aí eu entro em outra questão, minha amiga postou no twitter algo como "Por acaso vão encontrar alguma solução milagrosa para a gripe suína até o dia 10?" Por que o dia 10? Dia 10 foi a provogação de férias que todos os colégios do Paraná fizeram, para "proteger" as crianças da epidemia. E de quê isso vai adiantar? Eles não vão simplesmente encontrar uma solução milagrosa, algo que vá acabar com a epidemia nesse meio tempo e eu me pergunto: vai fazer alguma diferença? Eu creio que não.
Voltando ao assunto do "Fim dos Tempos", você vê pessoas andando de máscara nas ruas e algumas até um tanto apavoradas, algo bem ao estilo "Eu Sou a Lenda", como disse o meu pai. Se você vê uma pessoa com máscara, difícilmente vai se sentar ao lado dela no ônibus. Ah, os ônibus... Quantas pessoas não ficam... tensas - por falta de palavra melhor - ao descerem deles e se desperam pra encontrar logo um lugar onde possam lavar as suas mãos? Sem contar com as limitações... Quantas eu não recebi? Se eu não vou pro colégio pra me proteger, então definitivamente eu não posso sair e estar em contato com pessoas. Mas será que isso adianta mesmo? Eu digo... Por que só as aulas? Então as pessoas que trabalham deveriam também ficar em casa, não? Só as crianças podem pegar? E os pais? Eu acho que é uma coisa muito relativa essa história de proteção. Eu não sei o que faria se qualquer pessoa da minha família contraísse esse vírus. E é aí que eu me pergunto, pessoas já morreram, sem motivo algum, por esse vírus. E daí que vem aquele pessoal dizendo "Quem tiver que pegar, vai pegar, não adianta." ou "Estava mesmo na hora dele (a)." Eu não acho que isso seja, definitivamente, uma coisa que se diga para o conforto de alguém que acabou de perder outro alguém.
E é aí que eu volto pra mesma questão, estamos mesmo no fim dos tempos? Com todas essas epidemias, doenças que tiram a vida, fazem sofrer. Com a violência. Com as drogas. Com jovens, cada vez mais jovens, se prostituindo em ruas pra sustentar vícios, com pais matando seus filhos. E a televisão omitindo todos esses fatos? Sim, porque ela omite. Eu não acho que tudo de ruim que aconteça vá de fato pra televisão, há uma porção de coisas que eles sequer mencionam, coisas demais pro meu gosto. Não quer dizer que porque você "assiste ao Noticiário da Globo" você é uma pessoa que está por dentro do mundo. Eu até acho que se você é de fato uma pessoa presa à Globo, você acaba é sendo um alienado. Não que eu não seja. Sou adolescente, tenho 16 anos, passo parte da minha vida na frente do computador e na maior parte desse tempo fazendo coisas inúteis. Mas eu tenho consciência disso. Tenho consciência de que o mundo lá fora está, literalmente, se acabando. Não apenas por esse "Novo - já velho, até - vírus", e sim por muitos outros fatores, como escassez da água, cada vez maior. A poluição, contribuindo pro fato anterior. Os milhares de outros fatores que mencionei. A violência, eu mesma já fui assaltada quando estava voltando do colégio, por um garoto que com certeza não devia ter três anos a mais que eu.
E daí eu poderia relcamar da política... Do tipo, onde está a segurança prometida no Horário Eleitoral? Onde estão as promessas? Cadê os planos? As pessoas definitivamente não sabem, não fazem idéia de quem elas estão colocando no poder. Eu não estou reclamando do Governo Lula, na realidade, estou reclamando de um todo. Cada político. Cada demonstração de corrupção. Isso pra mim também faz parte do tal "Fim dos Tempos" que nós esperamos ansiosamente chegar. Será que nós, jovens, vamos presenciar esse "Apocalipse"? Na verdade, eu creio que não. Há muita gente que acredite em teorias como Meteoro Gigante de... 2012? E fenômenos que nem a física ou a ciência explicam, que estão pra acontecer. Mas isso seria realmente verdade? Eu digo, em 2000 se não me engano, houve todo aquele alarde por causa do "Fim do Mundo", e foi uma coisa que mexeu com o mundo inteiro. Eu era uma criança, bem me lembro, cheguei até a chorar porque eu tinha "medo de morrer", foi engraçado. Mas ah, outro fato que me lembrei agora, pra juntar aos "acontecimentos que indicam o Fim do Mundo - ou Fim dos Tempos", que foi o atentado ao World Trade Center, hoje em dia nem se fala mais no assunto, só é claro, fazem alguma coisa no dia 11 de Setembro, em memória ao ocorrido.
E é por este motivo, que esse post se intitula "No que você acredita?", você acredita nas previsões da Bíblia, ou em suas passagens contraditórias? Acredita num Apocalipse? Acredita nas milhares de Teorias Sobre o Fim do Mundo? Acredita em datas previstas?
Afinal, no quê você acredita?

Alessandra F.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Who am I?

Quem sou eu? Quando não temos nada de prático nos atazanando a vida, a preocupação passa a ser existencial. Pouco importa de onde viemos e para onde vamos, mas quem somos é crucial descobrir.

A gente é o que a gente gosta. A gente é nossa comida preferida, os filmes que a gente curte, os amigos que escolhemos, as roupas que a gente veste, a estação do ano preferida, nosso esporte, as cidades que nos encantam. Você não está fazendo nada agora? Eu idem. Vamos listar quem a gente é: você daí e eu daqui.

Eu sou outono, disparado. E ligeiramente primavera. Estações transitórias.

Sou Woody Allen. Sou Lenny Kravitz. Sou Marilia Gabriela. Sou Nelson Motta. Sou Nick Hornby. Sou Ivan Lessa. Sou Saramago.

Sou pães, queijos e vinhos, os três alimentos que eu levaria para uma ilha deserta, mas não sou ilha deserta: sou metrópole.

Sou bala azedinha. Sou coca-cola. Sou salada caprese. Sou camarão à baiana. Sou filé com fritas. Sou morango com sorvete de creme. Sou linguado com molho de limão. Sou cachorro-quente só com mostarda e queijo ralado. Do churrasco, sou o pão com alho.

Sou livros. Discos. Dicionários. Sou guias de viagem. Revistas. Sou mapas. Sou Internet. Já fui muito tevê, hoje só um pouco GNT. Rádio. Rock. Lounge. Cinema. Cinema. Cinema. Teatro.

Sou azul. Sou colorada. Sou cabelo liso. Sou jeans. Sou balaio de saldos. Sou ventilador de teto. Sou avião. Sou jeep. Sou bicicleta. Sou à pé.

Você está fazendo sua lista? Tô esperando.

Sou tapetes e panos. Sou abajur. Sou banho tinindo. Hidratantes. Não sou musculação, mas finjo que sou três vezes por semana. Sou mar. Não sou areia. Sou Londres. Rio. Porto Alegre.

Sou mais cama que mesa, mais dia que noite, mais flor que fruta, mais salgado que doce, mais música que silêncio, mais pizza que banquete, mais champanhe que caipirinha. Sou esmalte fraquinho. Sou cara lavada. Sou Gisele. Sou delírio. Sou eu mesma.

Agora é sua vez.

Martha Medeiros

Time is running out.

“Descobri que minha obsessão por cada coisa em seu lugar, cada assunto em seu tempo, cada palavra em seu estilo, não era prêmio merecidos de uma mente em ordem, mas, pelo contrário, todo um sistema de simulação inventado por mim para oculta a desordem da minha natureza. Descobri que não sou disciplinado por virtude, e sim como reação contra a minha negligencia; que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que me faço passar por prudente quando na verdade sou desconfiado e sempre penso o pior, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cólera reprimidas, que só sou pontual para que ninguém saiba como pouco me importa o tempo alheio. Descobri, enfim, que o amor não é um estado de alma e sim um signo do zodíaco. (...) O sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não nos alcança.” Memória de Minhas Putas Tristes, de Gabriel García Marquez, PG. 74-79

quinta-feira, 23 de julho de 2009

But the hardest part...

O tempo tem passado tão devagar e enquanto estou sentado pensando em você, a vida corre e eu fico aqui na mesma. E sabendo que ter você é bem difícil, eu vou imaginar você comigo. Eu decidi estar assim e enquanto isso me fizer bem eu vou aproveitar, porque acima de tudo o que eu quero é ser feliz. Você não falta na minha vida, falta no amor. Eu posso te esperar, é o que eu estou fazendo: alimento um desejo que talvez nunca seja satisfeito, não por minha culpa. Se de uma coisa eu tenho certeza é que eu te quis demais, e mais que isso eu fiz de tudo pra te ter comigo. O que eu pude fazer foi tentar, se não tive resultado eu tenho que aceitar. Se um dia você se arrepender eu vou te entender, mesmo que isso não signifique o amor que eu ja senti e que não foi correspondido.

Peguei esse texto do fotolog do Luke. É incrível como eu não consigo simplesmente esquecer, e só. Como eu queria poder voltar no tempo...

sábado, 18 de julho de 2009

You play games, I play tricks.

Não é ódio que queima dos seus olhos, mas eu também não poderia dizer que é amor, ou paixão. É somente algo que eu não sei explicar. É como fogo, normalmente, nós não sabemos explicar o fogo. Eu sempre soube, quando me meti com você, que seria exatamente como estar brincando com fogo, sem proteção. Mas eu quis. E a conseqüência óbvia era que eu ganharia uma ferida, dessas que nunca curam. Mesmo assim, eu quis me aprofundar e ir até o fim. E você sabia no que isso podia resultar, sim, você sabia. E agora você foge, mas eu te conheço, eu sei onde você está se escondendo. Mas eu não devo te procurar, porque eu já deveria ter aprendido a não brincar com você. Mas já é tarde, eu já estou no seu jogo e você não pode me tirar. E então eu vou rir, quando você não souber o que dizer, porque você sempre sabe a hora de 'fugir', é, você sabe. Mas eu também sei onde eu devo lhe acertar. E não é seu coração. Eu também sou esperto, me machuquei quando brinquei com você, pois sua chama queimava tão forte, que eu não sabia como controlar. Mas agora eu sei os jogos que você faz, eu sei seus truques e agora não sobraram armas pra você. Porque eu também tenho as minhas agora. Tenho meus comandos, minhas armas, sei a hora de usá-las. Embora você saiba como me nocautear, mas ainda resta alguma outra saída. Porque você não vai escapar assim fácil de mim. E a única coisa que eu queria, quando me meti com você, nunca foi estar dentro de um jogo, disputando contra você. Eu sempre quis estar ao seu lado e você nunca se importou. Será que agora isso importa? Talvez não. Como era pra ser. Eu consegui uma ferida, uma cicatriz. Eterna, devo dizer. Mas ainda não acabou. Eu conheço você, eu sei os jogos que você faz. E eu tenho minha maneira especial de desarmá-lo. Assim como deveria ser. Eu não quero uma briga, nem uma disputa. E se tudo isso que falo, vá se tratar apenas de amor, você acreditaria em mim?

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Eternal sunshine of the spotless mind.


É tão engraçado, e até mesmo irônico, devo dizer... Que ainda que você tenha conseguido me apagar totalmente de você, eu não acho possível eu mesmo fazer isso. Eu acabei de assistir "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças", já havia ouvido falar muitas vezes desse filme, mas nunca tinha tido a oportunidade de assistir. E é irônico, porque eu poderia estar lhe dizendo o quanto me lembrei de você assistindo, mas não posso. Por isso estou escrevendo aqui, pra qualquer um, apenas porque não pode ser pra você. Eu nunca me senti tão sem esperança quanto agora... E você não imagina o quanto isso é doloroso. Às vezes chega a ser engraçado, e eu preciso admitir, qualquer coisinha boba me lembrar você, como diálogos de filmes, livros, novelas, letras de músicas... Talvez isso faça parte do que foi a nossa perfeição. É, tivemos uma. Não há coisa que eu sinta mais do que a dor de ter perdido você... E o pior de tudo e não saber como eu fiz isso. Era um dia, você estava aqui. E no outro, já não estava mais. Me vi totalmente confuso, perdido. E tem sido uma coisa que eu não consigo parar de pensar. Eu fico mal, eu fico louco, insano. E eu sinto, todos os dias, a mesma dor. Eu sinto sua falta... E talvez você nunca saiba. Às vezes eu penso se você me apagou completamente mesmo, ou se em algum momento vais lembrar de mim. Bem, eu penso que se algum dia alguém falar "vina" pra você, talvez você se lembre que fui eu quem lhe disse que em Curitiba, vina era salsicha de hot dog. Mas eu não tenho certeza que você se lembraria que fui eu quem lhe disse. Talvez lembre apenas que "alguém de Curitiba me disse que vina era salsicha."
Eu queria poder não pensar em você tanto quanto eu penso. Porque dói. Porque eu tenho um buraco de uma perda aqui em meu peito... E isso realmente incomoda e você não sabe o quanto. E às vezes eu fico tão desesperado, eu desejo com todas as minhas forças te rever, mas eu sei, isso não aconteceria. Eu sinto tanta saudade de você. Eu não consigo me conformar, apenas não consigo... Mas quem sou eu pra exigir qualquer coisa, não é mesmo?
É até engraçado me pegar pensando em você às vezes, normalmente sempre tenho a sorte de me deparar com algo que se assemelhe a você... E normalmente o destino sempre tem sua forma especial de me fazer pensar em você... Seja da forma que for.

Clementine: Joely? What if you stay this time?
Joel: I walked out the door. There's no memory left.
Clementine: Come back and make up a goodbye at least, let's pretend we had one... Goodbye, Joel.
Joel: ...I love you...

terça-feira, 7 de julho de 2009

I could be everything for you.

Por você eu sempre fui qualquer coisa. Qualquer coisa que eu pudesse ser, qualquer coisa que eu não era, qualquer coisa que você quisesse. Eu era vermelho, eu era branco, eu era azul. Nunca preto. Por você, eu era quente, eu era morno, mas tentava nunca ser frio. Porque do frio você não gostava. Por você, eu era sempre doce, porque do amargo você também não gostava. Eu era estações, todas elas pra você, menos o inverno. Eu era calor pra te esquentar, comida pra te alimentar, eu era lar pra te proteger. Quando eu resolvi te deixar, porém, eu fui tudo... Tudo aquilo que não deveria ser. Eu fui preto, eu fui frio, eu fui amargo, eu fui inverno. Fui também melodia, mas de ouvir era só dor. Quis então voltar a ser as cores que você gostava, as estações que você preferia. Quis voltar a ser quente, morno, doce... Quis voltar a ser o lar pra você descansar, quis ser teu abrigo, quis te levar novamente comigo. Mas foi então que eu percebi, que eu já não era mais esse teu lar. Eu já não era mais essas cores. Eu já não era mais teu. E você, já não era mais meu.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Nothing lasts forever.

Eu achei que esse era o tipo de coisa que duraria para sempre. Ou pelo menos, o tipo de coisa feita pra durar... Não que eu acredite que algo seja pra durar pra sempre, é claro que não, mas eu pensava que não fosse ser mais uma coisa passageira na minha vida. Não que cinco meses seja algo a se considerar passageiro, mas de qualquer forma, poderia ter durado mais. Muito mais. Mas como eu posso ir contra aquilo que você quer? Simplesmente não posso...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Fingi na hora rir.

Eu acho que viver do passado realmente não vai levar nem você, nem eu, nem nenhum de nós a lugar algum. Não é mais a mesma coisa, ambos sabemos. Aquela velha história, que você nem deve saber "você é mais meu quando nós não estamos juntos", antes eu tivesse a coragem de deixar tudo isso intocado nas lembranças, seria eu um homem feliz em poder deixar o que é passado, no passado. Mas eu não sou capaz, eu me prendo toda e completamente a esse passado, querendo revivê-lo, talvez sem uma chance, apenas acreditando no que nós "poderíamos ser". E eu? Eu me sinto quebrado, me senti assim há meses atrás, e teria sido melhor me sentir assim por mais alguns meses. Acho que era melhor do que o sentimento de tê-lo sem possuí-lo, pois agora eu me sinto sozinho, mas com uma espécie de sentimento de abandono. Se antes a solidão não doía e não consumia, hoje consigo morrer cada dia um pouco mais... Porque não é mais a mesma coisa. Tudo mudou, desde a forma como nos tratamos até a falta de intimidade entre nós. Não me vejo no direito de tocá-lo, beijá-lo, abraça-lo até, não como fazia antes. Eu te sinto cada vez mais longe de mim e sei que dessa vez não é uma ilusão da minha cabeça, eu sei bem que agora, você não está escapando das minhas mãos, cada dia um pouco mais.
E hoje as lembranças queimam forte dentro do meu peito. Como eu te tratei daquela forma? Como eu fui capaz? Talvez se eu tivesse tido um pouco mais de cuidado, talvez nós ainda estivéssemos bem e eu poderia ser aquele que tocaria seu coração novamente. Mas agora vejo que eu (mas não vamos me enterrar em toda culpa, ora) e você também declinamos direto ao fracasso e é patético. Eu tenho certeza de que você não é mais meu, não mais como eu ainda sou seu. Se antes você já não era, quem dirá agora? Porém às vezes, ainda posso ver brilhar em seus olhos o resquício de esperança de que um futuro bom nos aguarda. Estaria eu certo? Estaria eu errado? Não queria eu saber. Apenas queria-te pra mim. Como uma vez li em uma canção, Los Hermanos, se bem me lembro "és um doce te amar, o amargo é querer-te pra mim", e concordo. Não há sentimento mais doce, esse de te amar. Você me faz perder a rota, o sentido, sem ti eu não me sinto no lugar. Mas acho que perdi a chance de fazer com que saibas que me sinto assim.
Queria eu poder me perder em ti novamente, compensaria mais que me perder em mim. Acho que não é o suficiente dizer-lhe que te amo, de fato que amo, mas não é o bastante. Queria apenas que desse-me a chance de tentar novamente. Por que não podemos? Tudo se torna mais difícil, por que não falar do tempo? Não lhe vejo mais, talvez trinta ou quarenta minutos. Isso é uma relação pra você? Benzinho, eu acho que não. Mas não quero usar a ironia, então esqueçamos que me dirigi a você com tal sarcasmo. Mas gostaria que refletisse sobre isso. Você não vê, provavelmente, o quanto eu sofro. Sofri ao te deixar, sofri pra lhe ter, e agora, sofro por tê-lo sem possuí-lo. Não me entenderias. Sequer eu me entendo. Mas entenderia algo simples? Como a soma de dois e dois são quatro, você entenderia quando digo que lhe amo? Sou sincero quando digo, mas você não acreditaria. Aprontei das boas com você, você não pode me perdoar? Acho que já paguei por muito tempo. Eu sei que você me ama, eu o amo também. Mas até quando essa tormenta vai durar? Você nunca mais será meu? Tempo nem sempre cura tudo. Concluo assim.

*Texto no masculino sim, mas isso é por motivo pessoal.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

I wish I was special, but I'm a creep.

Eu não usava isso aqui há um bom tempo. Nem pra postar alguma coisa interessante, nem pra desabafar. Mas preciso me livrar desses sentimentos. Eu não sei exatamente como aconteceu, talvez eu sequer saiba se estou ou não confundindo as coisas, só devo estar. Eu não pensava sinceramente que poderia me envolver tão profundamente e me afundar em algo... tão sem fundamente. Você não vai me entender... Ninguém vai. E nem é preciso. Porque sequer eu me entendo agora. Poderia direcionar isso à alguém em especial, mas não devo. Tem tantas coisas que eu gostaria de dizer. Mas isso eu deveria? Eu acho que não. Eu não sei se você se importa... Ou se já deixou de fazer parte de você há muito tempo. Mas não gostaria que continuasse a brincar comigo dessa forma, sabe? Eu acho que você realmente não sabe. E por mais que entende, eu não consigo lhe entender... Já ouvi falar sobre casos de bipolaridade, talvez eu seja um deles inclusive... Mas como o seu? Esse é o primeiro, definitivamente. Não consigo lhe acompanhar, seu ritmo transcorre muito longe do meu. Se num dia você queria uma coisa, hoje já não será mais a mesma escolha. Se ontem você me tratava bem... Hoje com certeza você irá me chutar. E eu não consigo compreender. Não é a primeira, muito menos a segunda vez. E acho que já passou da décima há muito tempo. É que ontem você queria. Cinco dias depois, você se torna a mesma pessoa amarga com quem tenho o desprazer de interagir as vezes. Você me ama? Eu acho que não. Não é "evidente", não como você disse. Ou pelo menos não pela forma como se comporta. Eu penso que talvez você deva estar tentando me punir pelo que eu fiz... Mas já foi o suficiente não foi? Se você realmente não esqueceu, então qual foi o motivo de... voltar? Me fazer pagar um pouco mais pelas minhas merdas? Ah, baby, não precisa ser assim. Culpa também é penitência. E eu convivo com ela. Não é suficiente? Nunca foi minha intenção lhe causar algum mal. E tudo que eu queria era poder lhe entender, compreender-lhe, mas acho que sou incapaz. Eu dei meu melhor pra chegar próximo de algo que você sempre quis. Talvez tenha dado meu melhor, apenas pra chegar um pouco mais perto do seu coração... Isso bastou? Eu não consigo simplesmente compreender o porque de você sempre me tratar da mesma maneira. Primeiro, dando-me esperanças, enchendo-me delas. Depois arrancando, como se lhe causasse prazer em realizar esta tarefa. E você repete. De novo e de novo. Por quantas vezes mais? E não é algo que eu tenha escolha... Como sempre, toda vez, você sempre consegue tudo que quer de mim. Ninguém nunca conseguiu isso, e estou falando sério, como nunca falei. Se existe uma pessoa que consegue qualquer coisa que seja de mim, esse alguém é você. Não gostaria que você soubesse disso, mas eu acredito que você realmente tenha consciência. Porque tudo que com tudo que você faz (e você sempre repete, insiste sempre nos mesmos erros), de uma forma ou de outra, eu sempre vou te perdoar. Sempre. E por mais que eu queira te mandar pro inferno, você sempre tem o jeito, pra me derreter e me levar a lhe dizer, com toda sinceridade, que eu te amo. Eu não gosto de me sentir assim, porque dói e dói bastante. Eu queria só que você não brincasse desse jeito, porque não é justo. Não sei como concluir esse texto, assim como essas história toda não tem conclusão. Não sei onde colocar o ponto. Já foi acertado tantas vezes, mas sempre tem a continuação. Repetindo os episódios ou não, a história é sempre a mesma. Sempre um ciclo infinito, nunca terá um final, feliz ou triste.

domingo, 17 de maio de 2009

The calming after the storm


Sempre admirei a calmaria após a tempestade. Primeiro a chuva intensa, os trovões, querendo impor respeito, o barulho. E depois a tranqüilidade, o silêncio, o cheiro da rua molhada secando aos poucos, quando às vezes um tímido sol começa a querer aparecer no céu cinza, que vai aos poucos dando espaço ao azul. Talvez minha vida seja uma grande tempestade, que aos poucos se acalma, para logo dar espaço a outra grande revolta. Mas sempre se acalma novamente. O cinza do céu, demonstrando meu lado triste, talvez. Enquanto aos poucos se abre um brilhante sol de felicidade e até mesmo de amor.

Alessandra C.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Banda da semana: Radiollas.

Clique na imagem para ver a banda tocando "Come Together" dos Beatles.

Radiollas (http://www.myspace.com/radiollas), é uma banda de Goiânia (GO), fundada em 2006 por Rafael Pansa (Guitarra e Vocal), Thiago Moraes (Guitarra e Backing Vocal), André Amin (Baixo e Backing Vocal), Hugo (Bateria) e Marcus Miguel (Teclados e Backing Vocal). A proposta da banda é fazer um rock'n'roll despretensioso, limpo, sonoro e puro, marcado pelas influências de Beatles, Pink Floyd, psicodelia setentista, bastante blues e sonoridades britânicas. Guitarras limpas, um baixo marcante, solos com uma pitada de blues e bateria marcante, com letras temperadas de muita ironia.

Você pode baixar as faixas "Rock 'N' Roll Deadstar", "Juvenil" e "Canção de Júbilo", no Palco MP3 da banda: http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/radiollas/


segunda-feira, 11 de maio de 2009

Rapidinha!

Essa é pra quem gosta de Strokes. Vazou na net a música Little Girl, da banda Dark Night Of The Soul com a participação de Julian Casablancas, vocal do The Strokes. Você pode conferir a música no link: http://mtv.uol.com.br/blogin/blog/dark-night-soul-verdadeira-banda-dos-sonhos

Valeu, Johnny pelo link da música! Ahá!

domingo, 10 de maio de 2009

Meta à partir de agora: Dar um rumo pra minha vida.

Parei pra pensar, e wow! Minha vida está uma verdadeira bagunça, de verdade! Primeiro: Eu queria mudar de colégio, mudei de fato. Mas por quê eu mudei? Porque eu queria me preparar pra partir pra uma coisa melhor no ano que vem, no caso, estava (e ainda estou, é claro), em busca de uma bolsa no Dynâmico. Só que o que se sucede é que eu estou de fato "relaxando", como diz a minha mãe. Não estou fazendo meus trabalhos corretamente e tampouco aprendendo a matéria, e isso é ruim, e ainda é muito pior. Acho que das metas que eu impus, a única que eu estou cumprindo é a de ler meus livros, e não da maneira que eu queria ainda e isso precisa ser corrigido enquanto eu ainda tenho tempo! Então é por isso que eu não vou, nas próximas semanas, e talvez até no próximo mês, atualizar com tanta freqüência blog, orkut, fotolog, twitter, lastfm, nada. Eu preciso me agarrar aos meus estudos, isso é verade. Preciso parar de sair tanto, preciso parar de querer pensar só em internet, saídas e o diabo. De segunda à sexta: ESTUDO! Sexta à tarde, sábado e domingo? Estudo, assim que possível. E um pouco de diversão, pra não se tornar uma rotina estressante. Outra coisa que eu devo começar a fazer: Guardar dinheiro! E outra coisa que eu devo fazer também: Me manter organizada, com tudo. E mais uma coisa? Ler mais, mais e mais! Estou lendo pouco, é fato.
Agora, depois de escrito, como se fosse um documento, uma declaração, eu preciso partir pra ação, à partir de amanhã, é estudo, estudo e estudo! Vou sentar no meu cantinho na sala, vou ler meu livro como eu sempre fiz. E vou prestar atenção na aula, SOMENTE na aula. Não me importo que fiquem bravos comigo, eu não estou indo pro colégio para arrumar amigos, ou pra conversar sobre qualquer assunto que não seja o meu futuro, interagir com pessoas é apenas conseqüência, é apenas a natureza do homem, não é uma necessidade, não lá pelo menos. Se for preciso me isolar, eu vou fazer isso. À partir de agora, a única coisa que me importa é o meu futuro, somente isso e eu vou correr atrás ao máximo que eu puder, isso eu estou garantindo.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Banda da semana: Banda Pallets

Clique na imagem para ver o vídeo de "Jaguara".

Pallets (www.myspace.com/bandapallets) é uma banda de Rock n’ Roll de São José dos Pinhais, PR, com influências de bandas dos anos 60, 70 e 80 e com uma “pitada” de Blues. A banda Pallets com melodias empolgantes e letras grudentas vem tentando renascer a velha proposta do Rock n’ Roll simples e objetivo. A necessidade de trazer o som do verdadeiro Rock com letras em português e mostrar o lado bacana do chamado “Rock de camiseta”, é uma das principais propostas que a banda tem a oferecer ao público, um diferencial para quem ouve a cena musical que temos hoje na Grande Curitiba e no Brasil. A Pallets se formou no final de 2004 e conta com Renan da Silva (vocal), Aldo Luiz (guitarra), Emanuel Weltener (guitarra), Marcos “Boja” (Baixo), Douglas Vicente (Bateria). Depois de mais três anos de existência a Pallets em março de 2008 lança seu primeiro EP, “Rock n’ Roll Sujeira e uma mulher loira”.

Fonte:
http://www.lastfm.com.br/music/Pallets

Caso tenha interesse em ver os meninos tocando ao vivo, todo primeiro sábado do mês rola Pallets + Banda convidada no Gárgulas Pub em São José dos Pinhais.

Informações:

GÁRGULAS PUB
Telefone: (41) 3035-6254
Rua Voluntários da Pátria, 1022
São José dos Pinhais - Paraná

Ou no orkut
da banda clicando aqui

domingo, 3 de maio de 2009

She is sixteen now!

Aniversário... Uma data que você passa um ano todo esperando, o ano todo especulando como será, com quem você vai passar, onde você vai passar... E no final das contas sempre acaba fazendo algo totalmente diferente! Pois eu posso dizer, que meu aniversário de 16 anos, foi muito melhor que qualquer outro. Não vi todo mundo que queria ver, ainda não ganhei presentes, mas foi bom... muito bom! Digo, ano passado, eu amaldiçoei o dia do meu aniversário, porque foi, definitivamente o pior de todos, pior mesmo. Mas ontem foi tão... Foi ótimo.
De início, eu achei que não seria tão bom quanto foi, porque um dia antes eu sequer sabia o que eu ia fazer (e decidi em cima do hora o que faria, de qualquer forma). Mas daí eu me lembrei "Amanhã é o primeiro sábado do mês, então tem Pallets no Gárgulas." Aí eu fui ver onde ficava o Gárgulas, eu sabia que era em São José, e a coisa toda. Fiquei meio preocupada, porque tinha discutido um bocado com a Nani e não sabia se ela ia querer ir, mas no dia seguinte, no caso anteontem a gente já tava "de boas". Então decidimos ir. Não tem como explicar, foi bom passar com esses amigos, e encontrei mais um monte de gente lá, Polly, umas amigas da Polly, o Giordano que foi com a gente e até o Joawky me deu parabéns (e ele ainda me deve um presente HAHA). E foi especial, do jeitinho que foi. Eu acho que não tenho palavras pra descrever, o Pallets cantou parabéns pra todo mundo que tava fazendo aniversário, e aí a Nani e o Gio cantaram parabéns só pra mim, fiquei roxa de vergonha, mas foi lindo!
Claro, eu quase quis chorar quando a gente chegou na porta do Gárgulas e fomos quase barradas, por causa da idade, mas por sorte a Polly estava junto com a gente, e acabou por dizer que era nossa tia (HAHAHA) e daí o dono do PUB deixou a gente entrar. Tivemos sorte, ahá.
Eu quero só agradecer, por terem feito minha noite de 15 pra 16 uma noite ótima! Não tenho nem palavras, nem palavras.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Respeitável público...

Eu pensei por muito tempo em qual poderia ser o tema do meu primeiro post. Depois claro, do dilema de como seria o nome do blog, já tive muitos outros blogs, como "rest-in-pieces", "dear-diary-i'm-dead" (ou dying, não lembro), mas agora chegou a hora de ter um que combine mais comigo, que tenha mais a ver com quem eu sou. Então que, depois que eu li o livro "Onze Minutos" do Paulo Coelho, que pensei "Este poderia ser um nome legal para o meu blog, e combinaria comigo o suficiente." Então fiz. Criei esse blog com o intuito de poder me expressar, escrever aqui tudo aquilo que eu estou sentindo, porque já estou cansada do fotolog e nem sempre um diário é algo que... bem, algo que eu tenha vontade de escrever sempre. Também criei com o intuito de talvez compartilhar coisas que eu ache legais, músicas, bandas, vídeos, descobertas, qualquer coisa.

Então, é com muito orgulho que lhes apresento: ONZE MINUTOS!