sábado, 29 de agosto de 2009

Eu ando tão down...

Mas há pouco percebi, que nunca ninguém vai me amar. Há pouco percebi o quanto estou sozinha. Há pouco percebi que minha felicidade limita-se apenas há bons momentos e que logo quando eles acabam, ela se vai, junto com eles e logo volto a ser a pessoa sozinha de quem eu falo. Sem amor... E por pensar que as coisas podem mudar, continuo sozinha. Eu sonho... Porque quero amor, quero poder dividir o amor que sinto, quero receber amor. Quero amor na minha vida. Dar, receber. Mas há pouco percebi que sou feita apenas de momentos e que depois que eles acabam, eu volto ao mesmo ponto de partida. Estou perdida.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Everybody's dancing in the rain.


Frágil... Você tem tanta vontade de chorar, tanta vontade de ir embora. Para que o protejam, para que sintam falta. Tanta vontade de viajar para bem longe, romper todos os laços, sem deixar endereço. Um dia mandará um cartão-postal de algum lugar improvável. Bali, Madagascar, Sumatra. Escreverá: penso em você. Deve ser bonito, mesmo melancólico, alguém que se foi pensar em você num lugar improvável como esse. Você se comove com o que não acontece, você sente frio e medo. Parado atrás da vidraça, olhando a chuva que, aos poucos começa a passar.

Caio Fernando Abreu

sábado, 22 de agosto de 2009

What goes around always comes around

Sitting in the dark, I can't forget
Even now, I realize the time I'll never get
Another story of the Bitter Pills of Fate
I can't go back again
I can't go back again...

But you asked me to love you and I did
Traded my emotions for a contract to commit
And when I got away, I only got so far
The other me is dead
I hear his voice inside my head

We were never alive, and we won't be born again
I'll never survive with dead memories in my heart
Dead memories in my heart
Dead memories in my arms

You told me to love you and I did
Tied my soul into a knot and got me to submit
So when I got away, I only kept my scars
The other me is gone
Now I don't know where I belong

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

I thought that you was the right girl, but and I?

Parei agora pra pensar. Na verdade, já vinha pensando nisso há algum tempo, só ficou mais evidente. Ontem à noite, eu não agüentei, eu precisava chorar, porque chorar às vezes me faz sentir mais viva, me faz saber que eu sinto. Mas não podia deixar de me achar boba depois. Mas o que parei mesmo pra pensar, foi em... Quantas pessoas a cada segundo não tem seus corações quebrados, cortados e até mesmo dilacerados, a cada instante? Eu estava rodando por aí, quando vi mais uma prova de que segundo por segundo, pessoas terminam, se machucam, rompem. Às vezes voltam, apenas pra estragar o restinho do que tinha sobrado de bom entre eles. Eu passei por isso. E acho que sempre vou passar. Eu sempre estou procurando novos modos de me ferir, embora graciosamente dando um ar de que sofrer por amor é um ato até louvável, deveria-se dizer. Pois eu acho besteira. O amor deveria definitivamente ser considerado um pecado, às vezes, tanto que faz a gente se machucar e agora. E ele vem, ele acontece de uma forma que quando vemos já tomou conta de todo nosso ser e só cresce e cresce, mesmo quando nem espaço mais tem, aí ele começa a crescer tanto que começa a machucar. Eu admito, histórias perfeitas de amor, daquelas que você sabe que nunca vai terminar, me causam inveja. Eu gostaria de ter um amor assim pra vida toda, amor pra mim não difere de sexo, cor, raça ou religião. Já torno a tarefa tão mais fácil. Também não faço nem questão de estar sempre perto, a saudade também pode ser saudável, de certa forma. Mas o que acontece é que sempre vai ter algo entre a pessoa desejada, o objetivo, os sentimentos... e a probabilidade de dar certo.
Eu acho que tenho estado meio melancólica e até mesmo um tanto deprimida. Eu achava que dessa vez algo poderia ser de verdade, dar certo mesmo e "me salvar". Mas eu vejo que mais uma vez vai ser no mínimo complicado sair bem dessa. E eu não sei se quero pagar o preço de tentar e mais uma vez ver que não era essa a escolha certa. Não sei se o certo seria mesmo continuar com isso ou parar e largar mão de vez. Eu tenho medo. Eu estou com medo. E com isso tudo se torna tão mais difícil, não é mesmo? E mais uma vez eu sei que estou cometendo o mesmo erro, o de não falar. Mas como eu falaria? Eu simplesmente não posso, não é algo pro momento. Eu só vou ter que guardar, como se fosse um segredo de mim comigo mesma, isso deveria ser fácil, mas nunca é fácil manter segredos. Só vou guardar enquanto isso não me corroer... É possível?

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

É de lágrima.

Eu sempre me auto-intitulei independente, segura. Nunca precisei de ninguém. Ou pelo menos sempre disse não precisar. Então aconteceu uma, duas, três vezes. E eu não pude deixar de notar... Que eu não passava de alguém que quer se provar. Se provar que pode viver de solidão. E vivia de uma farça. Eu sempre precisei de alguém, nem que fosse alguém que eu pudesse proteger. Porque é essa a necessidade que eu sinto, proteger as pessoas que eu amo. E ter alguém pra amar. E a única coisa que eu realmente preciso, é que me amem de volta. Eu não peço muito, eu quero dar amor, carinho, atenção, corrigir todos os erros passados, de todas as relações frustradas e fazer dar totalmente certo. Mas e quando o medo chega à tona, me reprimindo e me fazendo recuar? O que eu deveria fazer? Pois agora tenho medo, daqueles medos que te fazem quase desistir... Só queria paz, tranquilidade e achar o meu abrigo e proteção. E é quando eu penso que agora pode ser diferente e novamente algo de mal acontece, apenas pra dar errado. E se o medo me fizer parar? Talvez fosse mesmo o momento, não?

domingo, 16 de agosto de 2009

Some memories should be burned... forever.

Tem dias que eu penso que as coisas já estão voltando ao normal, eu olho em volta, não tem mais aquela vazio todo me consumindo. Então eu respiro fundo, sorrio, penso que já esqueci de toda aquela dor e sofrimento. Pois então algo me põe diante de nova situação, flashes, memórias e tudo volta, eu fico novamente no ponto de partida, remoendo coisas e pensando como teria sido se eu tivesse dado um passo diferente do passo que eu dei. Mas eu teria que ter dado muitos passos diferentes dos que eu dei para que tudo isso pudesse ter durado. Talvez ainda durasse hoje. Mas eu acho que penso demais e, algumas vezes, acabo fantasiando. Porque sempre vai existir aquele outro. Sempre ele vai ter sido o primeiro na sua vida. Mas eu não o culpo, é claro que eu não poderia. Eu só nunca entendi porque em toda a sua vida, sempre havia alguém melhor que eu e eu eu nunca soube o porquê. Eu dava meu melhor, sim, eu dava antes de começar com meus vacilos... Então por que de algum modo você sempre soube ver apenas tudo aquilo que eu não era? Você sempre dava um jeito de ver a minha parte ruim. E hoje eu te vejo, você volta pras mesmas pessoas, porque elas merecem o seu perdão e a sua companhia. Mas quando é comigo, você finge que eu não existi, finge que eu não dei a minha vida por você... Eu gostaria de poder te arrancar de mim, mas acho que só consigo isso de uma forma momentânea. E eu me sinto péssima. Porque eu me sinto usando as pessoas apenas pra te esquecer e isso não é nem um pouco justo. Mas de qualquer modo, eu continuo apenas fingindo, vou passar por você, mais uma vez e você não irá ver meus olhos borrados. Meu coração vai chorar quando te ver, mas você não vai poder ver, porque você já se afastou dele há muito tempo. Mas eu vou, eu vou, eu vou passar por você e você vai me ver bem. Eu vou sorrir, nós vamos conversar. Você vai achar que eu já consegui te superar e que eu tenho alguém. Mas enquanto você existir, sempre haverá esse pedaço incessável e incurável dentro do meu coração, essa peça que eu nunca vou conseguir tirar. Mas você não vai notar e tudo vai continuar da forma que deveria estar. Você aí, eu aqui. Nossos caminhos jamais deveriam ter se cruzado.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

They are the loneliest...

Clique na foto para ver o vídeo de "Broken Love Song"

Broken Love Song
Peter Doherty

Take a broken love song
Keep it by your side
Never be lonely
Find a place to hide

By the west way
Inside the scrubs
How long must we wait?
For they're killing us?
Killing us

Oh, they are the loneliest
They are the loneliest
They are the loneliest
They are the loneliest
Still...

Through my cell window
Hear the loft boys sing
Come on you R's
Carried on the wind

Every morning
I'll be singing
Like a caged bird who might say
John, Paul, George and Ringo
Help me pass the hours away

Free as a bird
Would I be
Another dawn creeps up on me
On me
Ah, ah, ah, ah, ah, ah

They are the loneliest
They are the loneliest
They are the loneliest
They are the loneliest
Still...

Letters from faceless haters
That'd love to
See my swinging in my cell
Oh, I never saw a man
who looked like such a wistful eye,
upon the little tent of blue prisoners
call the sky.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

And if I lost myself?

Nunca consegui me encaixar a grupos, panelas e também nunca fui muito chegada a essas coisas. Acho que no colégio sempre fui a quietinha e insignificante do canto da sala, ou a que sentava bem na frente e ainda sim não se destacava. Talvez me destacasse única e exclusivamente para os professores, assim, mutuamente. Nunca fui de muitos amigos, uma vez que o suficiente era ter alguém para colocar minhas palavras em prática e poder me expressar um pouco que fosse e ainda sim, não o tempo todo. Mas sempre fui contraditória, pois sempre reclamei de não chamar atenção, eu queria um pouco dela, nem que fosse pra saber seu gosto. Então foi aí que eu corri atrás, diziam que eu tinha de estar com as pessoas certas, eu fui atrás delas, era semi-deusas para mim, que era quase tão ingenua. E depois as conheci. Comuns, com seus sonhos, defeitos e até futilidades. Então logo eu cresci e vi que jamais teria crescido sem experimentar a vida de vários ângulos. Eu me envergonhei, mas hoje me envergonho de ter querido negar algo que eu fui. Eu fui minhas fases, eu senti o gosto da vida - não que eu não o sinto mais, eu apenas cresci. Mas eu continuo crescendo, ainda nem sou mulher. Mas gosto de agir algumas vezes com desenvoltura, brincar de ser adulta e até arcar com responsabilidades. Mas às vezes gosto mesmo de ser criança, dormir depois do copo de leite e saber que sempre vai ter alguém ali por mim e que a vida é muito fácil. Mas já me destruíram essa fantasia. Junto com o Coelho da Páscoa e Papai-Noel, lá estão minhas crenças de que o mundo é coisa fácil de se entender. Mas não sou mais criança, ainda que tenha conservado a inocência. Mas ainda tenho sonhos. Ainda guardo sentimentos em canções. Eu crio meu mundo, apenas pra fugir da realidade medíocre imposta pelos grandes, eu fujo, pois ainda tenho tempo para isso. Eu peço colo, abrigo... Longe dessa realidade que me aflige e me faz às vezes negar quem realmente sou. Eu choro como criança, mas eu sei me segurar, eu agüento o que for, pois me ensinaram assim. Eu apenas não posso esquecer quem sou, como sou, pois foi assim que me ensinaram. E que eles vão me obrigar a me negar, a me mudar, a me moldar... Mas me ensinaram a dizer não, me ensinaram a correr pra longe do perigo e me ensinaram a escolher entre o bom e o ruim. Mas e se ainda sim eu me perder e esquecer quem sou? Porque também me ensinaram que existe perdão...

Às vezes é bom não fazer muito sentido...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

'Ainda tem o seu perfume pela casa...'

Entre por essa porta agora
E diga que me adora
Você tem meia hora
Pra mudar a minha vida
Vem, vambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva...

Ainda tem o seu perfume
Pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara?
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Dentro da noite veloz...

Ainda tem o seu perfume
Pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara?
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Na cinza das horas...