sábado, 18 de julho de 2009

You play games, I play tricks.

Não é ódio que queima dos seus olhos, mas eu também não poderia dizer que é amor, ou paixão. É somente algo que eu não sei explicar. É como fogo, normalmente, nós não sabemos explicar o fogo. Eu sempre soube, quando me meti com você, que seria exatamente como estar brincando com fogo, sem proteção. Mas eu quis. E a conseqüência óbvia era que eu ganharia uma ferida, dessas que nunca curam. Mesmo assim, eu quis me aprofundar e ir até o fim. E você sabia no que isso podia resultar, sim, você sabia. E agora você foge, mas eu te conheço, eu sei onde você está se escondendo. Mas eu não devo te procurar, porque eu já deveria ter aprendido a não brincar com você. Mas já é tarde, eu já estou no seu jogo e você não pode me tirar. E então eu vou rir, quando você não souber o que dizer, porque você sempre sabe a hora de 'fugir', é, você sabe. Mas eu também sei onde eu devo lhe acertar. E não é seu coração. Eu também sou esperto, me machuquei quando brinquei com você, pois sua chama queimava tão forte, que eu não sabia como controlar. Mas agora eu sei os jogos que você faz, eu sei seus truques e agora não sobraram armas pra você. Porque eu também tenho as minhas agora. Tenho meus comandos, minhas armas, sei a hora de usá-las. Embora você saiba como me nocautear, mas ainda resta alguma outra saída. Porque você não vai escapar assim fácil de mim. E a única coisa que eu queria, quando me meti com você, nunca foi estar dentro de um jogo, disputando contra você. Eu sempre quis estar ao seu lado e você nunca se importou. Será que agora isso importa? Talvez não. Como era pra ser. Eu consegui uma ferida, uma cicatriz. Eterna, devo dizer. Mas ainda não acabou. Eu conheço você, eu sei os jogos que você faz. E eu tenho minha maneira especial de desarmá-lo. Assim como deveria ser. Eu não quero uma briga, nem uma disputa. E se tudo isso que falo, vá se tratar apenas de amor, você acreditaria em mim?

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