sexta-feira, 2 de abril de 2010

Shameless, loveless, heartless...

São 3:54 AM, e eu estava aqui lendo algumas coisas, lembrando de outras, conversando com alguém... Uma frase, em meio ao texto que eu lia "saindo rapidamente de dentro de mim levantando-se, sem necessidade de mais nada". E me lembrei daquele dia... O último dia que você esteve em mim. E como se eu tivesse vergonha de comentar. Sabe, olhando de um outro ponto de vista, não foi bonito, não foi legal. Não foi nada. Todas as vezes era a mesma coisa. Você me usava, se satisfazia e ia embora. Só naquele dia. Só naquele, você ficou comigo. E eu ainda acho que foi por pena. Você sabia na verdade o que tava rolando, o que eu tava sentindo. E porque eu tava chorando lá fora. Você simplesmente sabia. E você acha que é legal? Ou que é fácil? Você tem uma facilidade incrível de me ignorar e fingir que nada nunca aconteceu. Tudo bem, espertalhão, pra você é bem fácil foder e largar. É da natureza, não é mesmo? Deixa eu te falar uma coisinha, não é assim que se trata. Não é assim que você deveria ter me tratado. Eu nem digo pela parte de ter me usado, porque eu deixei. Mas acho que você me deve um pouco mais do que essa pouca merda que você me deu. Você me devia pelo menos um pouco de carinho, e não esse tratamento de merda que eu recebo. Qual é a de tratar qualquer uma dessas ninfetinhas com o melhor dos tratamentos e pra mim nada? O que eu fui pra você? Quem foi que te entreteu durante as férias? Me diz, meu amor, quem foi? Você nem é tudo isso pra eu te dar toda essa moral e me sentir dessa forma. Você não é nem metade disso. Foda-se, obrigada, você não merece nada. Otário, filho da puta, é isso que eu deveria pensar de você. E no entanto eu tô aqui, perdendo minha madrugada - e essa não é a primeira -, ouvindo músicas que me fazem pensar no que eu "perdi" de você. Enquanto você tá vadiando por aí. Mas eu sei que você não tá fodendo por ai. Alguma falta você tem que sentir, então que seja essa. Vai atrás das menininhas de 13 anos, talvez elas sejam tão vadias quanto eu fui, não é? Talvez elas sejam tão ingênuas quanto eu fui. Talvez elas te deixem usá-las tanto quanto eu deixei. Mas eu duvido, otário. Eu deveria te odiar ao invés de gostar de você. E no entanto, já são 4:08 da manhã e eu tô na merda, lendo qualquer porra e lembrando de você. Ouvindo qualquer coisa na televisão que me lembra você. E pensando em qualquer passado que eu talvez até tenha inventado. Porque você é um otário filho da puta, se fosse o contrário esse texto sequer existiria. Fora do contexto, vai se foder, eu ganharia bem mais se odiasse você. Estou bem, obrigada. Vá pro inferno.

Nenhum comentário:

Postar um comentário